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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Capacitação de professores de aulas para crianças

Material didático do Instituto Ruhí auxilia no desenvolvimento de virtudes entre o público infantil


No fim de semana de 17 e 18 de dezembro, aconteceu em Pirenópolis (GO) uma nova capacitação específica para educação de crianças entre 5 a 6 anos. Ao todo 12 pessoas já estão habilitadas a ministrar as novas lições do livro Ensinando Aulas para Crianças, o terceiro na sequência de cursos desenvolvidos pelo Instituto Ruhí de Capacitação1.

As aulas para crianças são uma das atividades centrais2 realizadas pelos bahá'ís, que acreditam que a educação é a única ferramenta capaz de revelar os tesouros latentes em cada ser humano, descrito por Bahá'u'lláh3 como uma “mina rica em joias de inestimável valor”. A turma reunida na cidade histórica goiana reuniu professores de aulas de crianças de Anápolis, Goiânia e Aparecida de Goiânia (agrupamentos de Núr e Goyazes). A especialização, que traz materiais focados na faixa etária de 5 e 6 anos, foi facilitada por representantes regionais do Instituto Ruhí. Além dos materiais específicos, a turma estudou também as mensagens da Casa Universal de Justiça para os Ridváns4 de 2000 e 2010, nas quais há várias orientações acerca da linguagem relacionada com as atividades educacionais promovidas pelos bahá'ís.

May Cyrous foi uma das participantes da turma, que se reuniu em uma chácara na histórica cidade goiana. Ela conta que os participantes foram divididos em grupos a fim de explorar diferentes maneiras de trabalhar cada virtude. “Trabalhamos memorização, teatro, dinâmicas e outras atividades. “Os integrantes do grupo que trabalhou a justiça, por exemplo, distribuíram aos participantes uma pedra que simbolizava ouro. Dois participantes não receberam a pedra”, relatou ela. “O intuito era ilustrar que, para haja o estabelecimento da justiça no mundo, todos devem ter as mesmas oportunidades e ser tratados com igualdade”, explicou May. 
 
Durante o encontro, a turma estudou 15 das 24 novas lições. O restante das lições foi trabalhado nos próprios agrupamentos no dia 20 de dezembro. Uma nova turma está sendo organizada para atender a demanda na região, com previsão de ocorrer nos dias 21 e 22 de janeiro de 2012. “A falta de recursos humanos tem que ser superada por meio do esforço e serviço da comunidade”, avaliou May, relembrando que a educação das crianças é responsabilidade de toda a sociedade. “Assim, todos poderão contribuir para a melhora do mundo e colaborar uns com os outros como professores e apoiadores de aulas para crianças”.

1 O Instituto Ruhí oferece a jovens e adultos de mais de 180 países ferramentas de desenvolvimento espiritual que focam tanto no indivíduo quanto na coletividade. Cada curso consiste no estudo de textos e trechos de escrituras sagradas acerca de temas específicos, sendo a educação espiritual das crianças o foco do Livro 3. Mais informações em http://ruhi.org/

2 As atividades centrais promovidas pela Comunidade Bahá'í são o foco de sua ação social. São elas: aulas de educação espiritual para crianças e pré-jovens, reuniões ecumênicas de oração e meditação, e círculos de estudo de aprofundamento espiritual e capacitação para o serviço à humanidade. Todas são abertas ao público e estão disponíveis gratuitamente em todas as regiões do país. Para saber mais, entre em contato com a comunidade bahá'í mais próxima ou escreva para info@bahai.org.br.

3 Profeta Fundador da Fé Bahá'í. Para saber mais, acesse http://www.bahai.org.br/nsabr

4 Festival de 12 dias que celebra a proclamação de Bahá'u'lláh no Jardim do Ridván em Bagdá, no Iraque.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

60 pessoas reúnem-se na Bahia durante tradicional Festival de Famílias

Laços afetivos e espirituais fortalecidos em encontro anual na Sede Bahá'í
No dia 18 de dezembro, a Sede Regional Bahá’i em São Cristóvão, em Salvador (BA), sediou mais uma edição do tradicional Festival de Famílias. O evento anual tem por objetivo promover a interação entre os familiares de crianças participantes das aulas de educação espiritual realizadas em Salvador e Lauro de Freitas, fortalecendo seus laços de amizade e companheirismo. É também um momento de celebração das atividades que foram promovidas ao longo do ano.

Organizado por 15 colaboradores, o Festival deste ano contou com a presença de 60 crianças e familiares. As crianças recitaram orações e textos sagrados memorizado durante as aulas e realizaram diversas apresentações. Os mais novos (5 e 6 anos de idade) cantaram, dançaram e participaram de oficinas de arte; os maiores (9 e 10 anos) realizaram de uma oficina de vídeo; enquanto os de idade intermediária (7 e 8 anos) realizaram trabalhos artísticos sobre a família e se envolveram em grupos de poesia. A programação incluiu ainda um debate acerca dos desafios e aprendizados sobre a educação dos filhos e filhas, do qual participaram todos os pais e responsáveis presentes.

Rodrigo Santos dos Santos, de 18 anos, é professor de uma das aulas para crianças na região. Segundo ele, o evento foi importante para “fechar o ciclo”, pois reuniu as famílias e reforçou o trabalho realizado durante o ano. “O clima entre os presentes estava ótimo. Todos aproveitaram, em especial os pais”, disse Rodrigo. “Minha mãe participou e pôde conhecer um pouco mais do meu trabalho como professor de educação espiritual para crianças”, comemorou o jovem educador.

Esta foi a primeira vez que Vanessa Clement participou com o filho do Festival. “Gostei de termos a roda de debate com os pais, onde pudemos conversar e ver a opinião de pessoas que vivem diferentes realidades sociais”, disse ela, que é mãe de João, de apenas 4 anos. “Essa convivência com a diversidade é muito importante para o desenvolvimento humano das crianças”, avaliou Vanessa.

A culminância das atividades se deu com uma reunião de todos os participantes no salão principal, onde os diferentes grupos apresentaram o que aprenderam durante o dia. Naim, de 9 anos, disse que adorou o Festival. “Foi bem legal. Na nossa oficina aprendemos novas coisas, como fazer filmes com fotos”, comentou. “Era incrível! A máquina tirava 24 fotos em cada segundo!”, disse ele. “O lanche também estava uma delícia!”, elogiou, com um sorriso estampado no rosto.

Para saber mais sobre as atividades promovidas pelos bahá'ís em sua cidade, escreva para info@bahai.org.br.

Igualdade entre os sexos é tema de encontro de homens na Bahia

Programação incluiu reflexões sobre a transformação individual e coletiva


Com o intuito principal de promover uma reflexão sobre o princípio da igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens, foi realizado no dia 18 de dezembro o Encontro Bahá'í de Homens. O evento, que ocorreu na Sede Regional Bahá'í de Salvador (BA), contou com a participação de 20 homens que trocaram ideias e estabeleceram conversas significativas sobre temas comportamentais relacionados aos esforços por uma transformação pessoal e coletiva.

Os participantes tiveram a oportunidade de consultar e refletir acerca de algumas guias da Casa Universal de Justiça1 relacionadas à família. Em um dos textos2, ressalta-se a unidade familiar como sendo o “núcleo da sociedade humana”, constituindo-se num “espaço dentro do qual moralidade louvável e capacidades essenciais devem ser desenvolvidos”, uma vez que os hábitos e padrões de conduta cultivados em casa são levados a todas as esferas da atuação humana, “do trabalho à vida social e política do país e, em última análise, à arena das relações internacionais”.

Para Moisés Gonçalves, estudante de Direito, a falha em reconhecer a igualdade dos sexos e respeitar os direitos das crianças dentro de casa fomenta uma cultura que menospreza as mulheres e as crianças. “A questão da educação das crianças é fator essencial e o cuidado com aquilo que ocorre no ambiente familiar”, ressalta ele. "É condição fundamental para se determinar o seu sucesso ou fracasso", complementa, comentando um dos textos da Casa de Justiça estudados no Encontro.

O objetivo central do Encontro de Homens foi proporcionar aos participantes um espaço para expor e analisar as múltiplas implicações da igualdade em um ambiente livre de pressões, reconhecendo a necessidade de examinar suas atitudes a fim de contribuir para a realização da igualdade. Um dos pontos centrais das discussões foi a busca por mecanismos para identificar medidas práticas, ainda que simples, que possam promover a implementação deste princípio nas relações intra-familiares. Neste sentido, os participantes foram estimulados a compartilhar suas percepções com seus familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.


A visão bahá'í sobre a igualdade de gênero

Bahá'u'lláh – o Profeta Fundador da Fé Bahá'í – comparou a humanidade com um pássaro: uma asa é o homem e a outra, a mulher. “O pássaro não pode alçar voo sem o equilíbrio dessas duas asas”, afirmou. Desta maneira, os bahá'ís consideram a igualdade entre mulheres e homens uma verdade espiritual universal acerca da natureza dos seres humanos– e não um construto ocidental. Promulgada por Bahá'u'lláh há quase 150 anos, esta igualdade é um requisito para o estabelecimento da justiça, estando em harmonia com a mais elevada retidão de conduta. Sua prática fortalece a vida familiar, sendo essencial para a regeneração e o progresso de qualquer nação, para a paz no mundo e o avanço da civilização.

Geralmente, as atividades promovidas pelos bahá'ís são abertos à participação de todas as pessoas, independentemente de gênero, etnia, origem ou outra característica. Por essa razão, algumas pessoas questionaram a necessidade de se realizar um evento destinado exclusivamente à população masculina. “No início, algumas pessoas diziam que não era apropriado, que era discriminatório”, relembra Gabriel Marques, um dos organizadores do encontro, que já está em sua 3ª edição.

“Após esse estranhamento inicial, porém, tanto os homens quanto as mulheres têm comentado a importância de se ter momentos exclusivos para fazer 'conversas de homem para homem', em que temos a liberdade de falar sobre assuntos que às vezes passam desapercebidos em um grupo mais diverso”, conta Gabriel, reforçando que o mesmo tipo de atividade pode ser organizado pelas mulheres para tratar de questões relacionadas a este e a outros princípios.

O médico sanitarista e hebeatra Feizi Milani, que também participou do encontro, concorda com a importância desses espaços. “Ao mesmo tempo, precisamos lembrar que eles não anulam a necessidade de momentos nos quais mulheres e homens possam refletir juntos sobre a mesma questão”, ressalta ele.

Devido à excelente repercussão, um novo encontro já está agendado para em fins de fevereiro. Desta vez, a proposta é incluir também os demais membros da família na discussão de temas relacionados com a igualdade de direitos e oportunidades para mulheres e homens.

1 Órgão máximo da Comunidade Bahá’í, sediada em Haifa, Israel.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Inscrições abertas para a 4a turma dos Seminários ISGP

Curso para jovens universitários foca na harmonia entre ciência e religião


Estão abertas as inscrições para a quarta turma dos seminários temáticos “Participando nos Discursos Prevalentes na Sociedade”, que terá início em 3 de janeiro de 2012 no Centro Educacional Soltaniéh, em Mogi Mirim (SP). O seminário foi desenvolvido pelo Instituto para Estudos em Prosperidade Global (ISGP, sigla em inglês) com o objetivo de auxiliar jovens egressos do ensino médio ou que estão nos primeiros anos da educação superior a desenvolverem suas carreiras de maneira coerente com os valores e princípios espirituais ensinados pela Fé Bahá'í.

Desde 2009, mais de 70 jovens de diferentes Estados brasileiros participam regularmente dos Seminários ISGP, que consistem em um programa de quatro encontros anuais, todos com duração de dez dias. Cerca de 800 universitários de todo o mundo já passaram pelas capacitações, que vem sendo realizadas regularmente em 28 países.

O propósito desses seminários é elevar a consciência da juventude sobre a importância de se engajar em ações e discursos direcionados à mudança social. Ao longo dos dez dias de intensa programação, os participantes têm a oportunidade de desenvolver sua capacidade de refletir, analisar, e aprender sobre a ação, e aprendem a explorar elementos de um marco conceitual que contribui para o avanço da civilização.

Os materiais oferecem ferramentas que auxiliam os jovens a compreender e analisar a cultura na qual estão inseridos, assim como o conteúdo dos cursos universitários que estão estudando. Além disso, os facilitadores os ajudam a assumir as rédeas de sua educação, assistindo-os em seus esforços para adquirir conhecimentos que possam ser aplicados no serviço à humanidade.

“Essa fase de transição para o ensino superior é um momento de decisões fundamentais quanto ao nosso futuro, e nós jovens somos expostos a um marco materialista no qual nossas crenças podem ser alvo de questionamento”, avalia o jovem paulista Vahíd Shaikhzadeh, de 23 anos. Formado recentemente em Engenharia de Produção pela USP, Vahid é um dos participantes da primeira turma brasileira dos seminários, inaugurada em janeiro de 2009 em Salvador (BA). “Todos os participantes estudam uma série de materiais especialmente preparados para nos acompanhar ao longo dos quatro encontros anuais”, conta ele.

No primeiro encontro, os estudantes se aprofundam em alguns conceitos essenciais para a ação social sistemática e sustentável. Além disso, aprendem quais são as características dos projetos de desenvolvimento socioeconômico inspirados pelos ensinamentos bahá'ís. O objetivo é capacitá-los a contribuir com os discursos predominantes da sociedade, tendo como base a experiência do ISGP no desenvolvimento da compreensão da harmonia ente ciência e religião. Outros temas estudados nos encontros subsequentes são Mídia, Educação, Aprendizagem e Crescimento, Coerência, Meios Materiais e Ciência.

Os seminários têm-se mostrado um valioso espaço para reflexão dos jovens, e um meio para equipá-los com as ferramentas necessárias para explorar e atuar na realidade. Além disso, alguns deles têm se engajado em ações em suas universidades e outros aprofundado suas ações junto às suas comunidade, contribuindo crescentemente para o seu próprio desenvolvimento e o avanço da sociedade. “O seminário mostra o quanto é possível colocar ideias complexas nas conversas casuais mais simples e nos dá o poder de contribuir para a formação de uma sociedade cada vez mais evoluída, tanto científica quanto espiritualmente”, considera Paloma Eghrari, de 22 anos, estudante de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia.

“Um amigo havia classificado o material metodológico do ISGP como o mais profundo que já teve a oportunidade de estudar na vida”, conta a recém graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo, Djamile Carreiro, de 21 anos. Após dois anos participando do curso, Djamile não hesita em declarar: “Faço minhas as palavras dele.” Segundo ela, cada encontro do ISGP proporciona reflexões e práticas auxilia os participantes a “transformar o conteúdo do material em uma força indescritível, força de mudar o coração e a alma do mundo de hoje”.

Os seminários também favorecem a criação e fortalecimento de laços de amizade entre os jovens, unidos principalmente pela vontade de servir à coletividade. “Em meio às conversas significativas que desenvolvemos em grupo, acabamos conhecendo melhor um ao outro e fortalecemos ainda mais o laço que nos une: a vontade de servir a Deus”, comentou Djamile.

Thaize Rocha acaba de prestar vestibular para Pedagogia na Universidade Federal do Espírito Santo e já fez sua inscrição para o seminário referente ao primeiro ano de estudos. “Nessa nova etapa da minha vida, eu sinto que preciso aprender a lidar de uma forma mais madura com os assuntos da Fé”, reflete a jovem de 18 anos. “Quando soube dessa oportunidade de aprendizado, não hesitei nenhum instante. Sabia que iria enfim participar deste grupo de 2012”, diz Thaize, que tem por objetivo principal “fazer a diferença no mundo”.

Clique aqui para assistir ao vídeo de divulgação preparado pelos jovens de turmas anteriores. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser efetuadas pela página www.bahai.org.br/seminarios_isgp.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Oportunidade para pioneiros: 53 para docentes em concurso público no Paraná

Inscrições abertas até o dia 16 de dezembro para diversas áreas.




Termina hoje (16) o prazo para inscrições para concurso público que selecionará 53 indivíduos para compor o corpo docente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, Paraná. Trata-se de uma oportunidade interessante para os bahá'ís que desejam sair como pioneiros para esta região do país. A remuneração para pessoas com doutorado é de R$ 7.333,67 e de R$ 4.651,58 para pessoas com grau de mestrado.


As vagas são destinadas para professores de antropologia, arquitetura e urbanismo, ciência política, economia, engenharia civil, estatística, física, geografia, história, letras, matemática, música, química, relações internacionais e saúde coletiva. A exigência mínima de titulação é que os candidatos possuam, em sua maioria, doutorado, mas também existem chances para quem tem mestrado. Confira o edital completo no portal da Unila.


Quem se levanta como pioneiro bahá'í se desloca para outra localidade com o intuito de avançar as atividades centrais da Comunidade Bahá'í. É preciso superar barreiras, sejam elas motivadas por preconceitos ou discriminação, dificuldade pessoal como timidez, insegurança; ser desprendida do dos apegos mundanos para o serviço à humanidade, tendo como objetivo máximo a construção de uma Nova Ordem Mundial, baseado nos princípios da unidade do gênero humano. Bahá'u'lláh, Fundador da Fé Bahá'í aconselha para que todos sejam “irrestrito como o vento” ao proclamarem a Mensagem Divina.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Atividades de ensino e capacitação são intensificadas em agrupamento de São Paulo

Após mais de 20 anos, aniversário de Bahá'u'lláh é celebrado em São Roque


Os bahá'ís de São Roque, no interior paulista, estão trabalhando para estabelecer um fluxo inicial de recursos humanos para o campo da ação sistemática em um processo de crescimento sustentável. Este é o primeiro marco do Programa de Crescimento1, que garante a evolução do número de indivíduos envolvidos nas ações de desenvolvimento espiritual e material no Agrupamento Caminhos2.

Os Programas de Crescimentos são ciclos regulares compostos por atividades de ensino direto e intensivo da mensagem bahá'í. Neste período, os bahá'ís de uma localidade se engajam para garantir a ampliação da oferta de aulas de educação espiritual para crianças e pré-jovens e o aumento do número de participantes nos estudos promovidos pelo Instituto Ruhí de Capacitação3. Além disso, são intensificadas as campanhas de visita aos lares para fortalecimento da comunidade e a realização de reuniões informais para a discussão de tópicos que visam o bem-estar da sociedade (conhecidas como firesides).

No último dia 12 de novembro, a comunidade bahá'í de São Roque realizou a celebração do aniversário de Bahá'u'lláh, Profeta Fundador da Fé Bahá'í. “Há mais de 20 anos São Roque não tinha a oportunidade de celebrar esse dia sagrado”, conta a Sra. Maria Dirce Pucci, anfitriã da festa. “É um imenso privilégio participar novamente dessa celebração e poder presenciar o início do processo de crescimento intensivo da comunidade”, emociona-se. Dona Dirce é bahá'í de longa data, e conta que uma de suas maiores alegrias foi ter acompanhado Amatu'l-Bahá Rúhíyyih Khanum4 em uma de suas visitas ao Brasil, na década de 1980, para ensinar a Fé em locais de difícil acesso, como a região Norte do país.

Um dos momento mais marcantes da comemoração foi ver a emoção de uma das participantes do estudo do Livro 45, simpatizante da Fé Bahá'í, ao narrar o período que Bahá'u'lláh ficou preso”, afirma Marcos Tabacow, membro da comunidade local, ao se referir à apresentação realizada pelos participantes de um círculo de estudos sobre a história de Bahá'u'lláh. “Dentre as treze pessoas que compareceram ao evento, metade são indivíduos que participam das atividades do Instituto Ruhí na região, mesmo sem se identificarem como membros da comunidade bahá'í”, ressalta Marcos.

1 Para mais informações sobre os marcos de crescimento, leia a mensagem da Casa Universal de Justiça ao Corpo Continental de Conselheiros, datada de 28 de dezembro de 2010 (disponível em http://bit.ly/sPfKQM).

2 Abrange as seguintes cidades do Estado de São Paulo: Osasco, Baruerí, Carapicuíba, Jandira, Itapevi, Cotia, Embu, Itapecerica da Serra, Vargem Grande Paulista, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Taboão da Serra e São Roque.

3 Os cursos desenvolvidos pelo Instituto promovem a reflexão sobre a vida do espírito, a oração, a vida após a morte, a educação espiritual de crianças e pré-jovens, o serviço à humanidade, a história das Figuras Centrais da Fé Bahá'í e outros temas edificantes. A iniciativa surgiu em 1987, pela Comunidade Bahá'í da Colômbia, e atualmente os materiais e metodologias são utilizados em todos os países do mundo, incluindo pessoas de todas as religiões em processos de desenvolvimento de suas capacidades espirituais e materiais. Para saber mais, entre em contato com a comunidade bahá'í mais próxima ou escreva para info@bahai.org.br.

4 Esposa de Shoghi Effendi, Guardião da Fé Bahá'í entre os anos de 1921 e 1957. Rúhíyyih Khanum realizou inúmeras viagens por todo o mundo, durante as quais ensinou a Fé Bahá'í e promoveu temas espirituais como a igualdade entre mulheres e homens e o desenvolvimento sustentável.

5 O livro 4 da sequência do Instituto Ruhi de Capacitação é intitulado “Os Manifestantes Gêmeos”, e trata da história d'O Báb e de Bahá'u'lláh.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Casamento: o amor a dois como um reflexo do amor a Deus

Diante de familiares e amigos, noivos declararam sua fé em Bahá'u'lláh durante cerimônia religiosa em Petrópolis (RJ)

O casamento bahá'í é uma cerimônia dotada de uma espiritualidade singular. Por se tratar de um enlace espiritual, constitui uma união verdadeira e duradoura, que trancende o mundo da matéria e permanece por todods os mundos de Deus.

Realizada num ambiente de oração e louvor a Deus, a união matrimonial se investe da promessa de respeito e companheirismo que busca gerar uma transformação pessoal e coletiva. A constituição de uma nova família simboliza a culminância do amor existente entre uma mulher e um homem – um sentimento que vai além da relação física para alcançar os níveis mais altos de harmonia e reciprocidade. Um simples voto nupcial, pronunciado por ambos os nubentes, consolida o seu significado: “Nós todos aquiescemos à vontade de Deus”, declaram durante a cerimônia bahá'í, que não exige rituais, sacerdotes ou templos.

Valéria Mathias e Alessandro Nummer se conheceram em Petrópolis (RJ), cidade natal de Valéria, que vem de uma família católica. Originário de Porto Alegre (RS), Alessandro conheceu a Fé Bahá'í há vários anos por meio de alguns familiares, mas não seguia nenhuma religião.

Eu achava muito bonito todo o envolvimento realizado por grande parte de minha família e tinha vontade de conhecer melhor a Fé Bahá'í. Sempre tive essa vontade de participar e saber o que eles realizavam com tanto amor”, conta ele, que se mudou para Petrópolis para viver mais perto da mãe, Dona Ivone.

Os dois começaram a namorar em fevereiro de 2011. Durante o namoro, o casal foi convidado por uma amiga comum a participar do estudo do Livro 1 do Instituto Ruhi de Capacitação, intitulado “Reflexões sobre a Vida do Espírito”. Foi a primeira vez que ela ouviu falar da Fé Bahá'í.

A partir do envolvimento com o estudo, surgiu o nosso interesse em nos aprofundarmos nos ensinamentos bahá'ís”, conta Valéria. “O amor por Bahá'u'lláh foi crescendo à medida que estudava as escrituras sagradas, e compreendi que cada ser humano tem o seu devido valor, cada um tem uma capacidade específica que pode ser realçada ainda mais se caminharmos na presença de Deus”, relata ela.

Aprendendo juntos o significado da realidade espiritual que os caracteriza, Valéria e Alessandro estabeleceram uma ligação muito forte, e nove meses depois decidiram se casar. Esta decisão foi baseada não apenas no desejo humano de permanecerem juntos nesta vida material, mas também na consciência de que o casamento é uma ligação eterna entre duas almas. Juntos, esposa e esposo devem dedicar-se a trilhar o caminho do serviço à humanidade, buscando despertar um no outro as qualidades espirituais que se encontram latentes.

'Abdu'l-Bahá1 ensinou que, “quando as almas amadurecem ao ponto de se tornar verdadeiros crentes, haverão de alcançar uma relação espiritual entre si, e demonstrarão uma ternura que não é deste mundo (...) e essa união mútua, essa ligação, também haverá de permanecer para sempre.” Ele afirmou ainda que, a partir do casamento, suas almas são “iluminadas com os esplendores celestiais da unidade, e atingirão, todas, a verdadeira união no mundo que não fenece.”2

A unidade familiar tem, segundo os ensinamentos bahá'ís, um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e pacífica. “Alimentai continuamente a árvore do amor e carinho, a fim de que permaneça verdejante em todas as estações, e traga ao mundo, para a cura das nações, frutos deliciosos”, orientou 'Abdu'l-Bahá. “Vossos pensamentos devem ser sublimes, vossos ideais luminosos, vossas mentes espirituais, a fim de que vossas almas se tornem o lugar do amanhecer do Sol da Realidade”, disse ele, exortando o casal para que seus corações “sejam dois espelhos puros que reflitam as estrelas do firmamento do amor e da beleza”.

Resolvemos escolher o dia 12 de novembro para realizar o nosso casamento”, conta Alessandro. “Ficamos muito surpresos em saber que era a data do nascimento de Bahá'u'lláh”, afirmou. “Não tínhamos ideia de que esta data era tão especial”, confirma Valéria.

Alessandro relata que, durante a cerimônia, realizada na presença de familiares e amigos, os dois se volveram de corpo e alma para Bahá'u'lláh. “Sentimos um amor profundo entrar em nossos corações e contagiar a todos os presentes”, disse ele. “Todos que estavam ali sentiam a presença de Deus na cerimônia, e muitos chegaram a comentar sobre a espiritualidade do casamento ao nos cumprimentar”, disse Valéria.

Alessandro se emociona ao relembrar as palavras de Valéria aos convidados. “Se um dia o nome de Bahá'u'lláh chegar até vocês”, disse ela, “não o desprezem. Procurem por Seus escritos e terão a oportunidade de conhecer o verdadeiro e único caminho da unidade. O que na verdade importa é a união dos seres humanos”, declarou.

O casal afirma a sua felicidade por terem se declarado seguidores de “uma Causa pura e verdadeira”. Valéria acredita que suas vidas conheceram “o verdadeiro caminho do amor que é Deus”. Ela afirma que os dois pretendem concluir toda a sequência do Instituto a fim de servir ao máximo a Fé que abraçaram.

Os dois participam regularmente de reuniões devocionais no Agrupamento Serra da Luz, que engloba a região de Petrópolis, junto com outros bahá'ís e cerca de 35 indivíduos de diversas origens religiosas que participam das atividades de capacitação e serviço à humanidade promovidas pela comunidade local.


1Filho mais velho de Bahá'u'lláh, a quem foi designada a tarefa de suceder seu pai e assumir a função de intérprete autorizado de Seus ensinamentos. Sua jornada pelo Ocidente, bem como suas palestras, explicações e escritos foram fundamentais para espalhar a mensagem de Bahá'u'lláh para além das raízes persas.

2Seleção dos Escritos de 'Abdu'l-Bahá, pp. 105-6.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Festival das Luzes: celebração da unidade dos ensinamentos religiosos

Escola de inspiração bahá'í promove a harmonia entre seguidores de todas as religiões

Com o objetivo de homenagear as diferentes religiões, a Escola das Nações (EDN), em Brasília (DF), realiza anualmente o Festival das Luzes, que teve sua primeira edição em 1987. Este ano, o evento foi realizado na noite de 24 de novembro, e a estimativa é que cerca de 700 pessoas tenham prestigiado a celebração, entre professores, alunos do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental e seus familiares.

A programação do Festival é composta basicamente pela leitura de orações e textos sagrados de várias religiões, além da apresentação de músicas que estimulem a reflexão e promovam a paz de espírito entre os presentes. A abertura ficou a cargo de Pejman Samoori, membro do Conselho Diretor da Escola e Conselheiro Continental da Comunidade Bahá'í para as Américas, que tratou da missão da Escola de educar “cidadãos do mundo”, conscientes de que somos todos parte de uma mesma família humana. Pejman ressaltou que os princípios bahá'ís que norteiam o trabalho desenvolvido na EDN desde a sua fundação, em 1980, ensinam a eliminação de toda forma de preconceito, a igualdade de gênero, a unidade na diversidade e a unicidade de Deus, da humanidade e da religião.

Pela primeira vez, o Festival foi realizado fora do horário regular de aulas. “A intenção era abrir para a participação das famílias neste momento que é tão especial para todos nós”, explicou Ana Maria Mayr, Coordenadora do Ensino Fundamental 1.

“O Festival simboliza o agradecimento da Escola, dos professores, dos alunos e seus familiares a Deus pelas graças e bençãos alcançadas por toda a comunidade escolar durante o ano”, disse Ana Maria, lembrando que a data escolhida foi a mesma em que se celebra, nos Estados Unidos, o Dia de Ação de Graças (comemorado na 4ª quinta-feira de novembro). O evento também funcionou como culminância do projeto interdisciplinar de aprendizagem integral (full-circle learning) desenvolvido pela escola, que este ano trabalhou a virtude da gratidão.

A programação contou ainda com uma breve apresentação sobre a “Regra de Ouro” das religiões, princípio que ensina que devemos tratar a todos da maneira que gostaríamos de ser tratados. “Fizeram leituras sobre várias religiões, significando que todas as religiões têm o mesmo sentido”, contou Gabriel de Oliveira, aluno do 5º ano, que entende que o Festival visa reunir a todos em um momento de reflexão.


“Teve também uma apresentação em que os alunos cantaram a música 'Quando Te Vi', que a gente ensaiou no Coral”, relatou o jovem estudante. A participação dos pais e familiares nessa apresentação, regidos pelas professoras de música, Débora Bastos e Mariângela Prudente, surpreendeu os alunos e emocionou vários dos presentes. “Eu gostei muito”, disse Gabriel.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Governo lança Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos

Novo instrumento para assegurar políticas públicas em defesa da liberdade de crença



Com o slogan “Democracia, Paz, Religião: Respeite”, o Comitê de Diversidade Religiosa e Direitos Humanos foi lançado na quarta-feira, 30 de novembro, em Brasília. O evento contou com a participação da Secretária de Direitos Humanos da República de Direitos Humanos, Ministra Maria do Rosário Nunes, além de pesquisadores da temática religiosa e de representantes da Fé Bahá'í, Federação Espírita Brasileira, Umbanda, Candomblé, de igrejas de denominações cristãs e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).


O objetivo principal do Comitê é garantir que todas as denominações religiosas sejam respeitadas no Brasil. “Este comitê tem a função de combater a intolerância religiosa no Brasil por meio de políticas públicas e encaminhar denúncias de violações ao direito constitucional de liberdade religiosa”, explicou a Ministra Maria do Rosário durante a solenidade, realizada na sede da Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Ela também destacou no cenário internacional a intolerância contra os seguidores da Fé Bahá'í no Irã, os ciganos e as religiões de matriz africana como Candomblé e Umbanda, que são alvo de preconceito constantes.


O Comitê é um espaço público cuja criação marca na história do Brasil o início de um processo de debates de políticas públicas de combate à intolerância”, afirma a representante bahá'í Daniella Hiche. “Trata-se do reconhecimento, por parte do Governo Federal, do potencial de contribuição das religiões no Brasil sobre temas que afetam a sociedade, como a corrupção, a violência e a promoção dos direitos humanos”.


Segundo Marga Ströher, Coordenadora Geral da Diversidade Religiosa da SDH, a principal finalidade do novo Comitê é unir esforços no Brasil para superar a intolerância religiosa. Ela informa ainda que o modelo de funcionamento do órgão ainda está em debate, e sua composição ainda não está totalmente definida, e que é preciso pensar em estratégias de levar suas ações para o nível local. “Há a possibilidade de convidarmos ainda representantes de outras religiões e outros indivíduos que poderão qualificar e fortalecer a execução da agenda proposta”, afirma ela.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vigília de orações reúne lideranças de nove religiões em Anápolis (GO)

Encontro inter-religioso traz a percepção das várias denominações acerca da importância de restaurar os laços familiares

Representantes da Fé Bahá'í, de igrejas e denominações cristãs e do Islamismo participaram, no dia 30 de novembro, da “Vigília de orações pelas famílias”, promovida pela Vara da Infância e Juventude de Anápolis (GO). Durante o evento, realizado no Fórum da cidade por iniciativa do Juiz Carlos José Limongi Sterse, os representantes religiosos tiveram a oportunidade discorrer sobre os ensinamentos de suas religiões acerca da importância da família.

A comunidade bahá'í foi representada por Aluísio Gurgel Acosta, que foi convidado a falar sobre os ensinamentos de Bahá'u'lláh sobre a benignidade e sua aplicação na vida da família. Diante de uma mesa onde foram expostos os Livros Sagrados das religiões presentes ao evento – o Kitab-í-Aqdas (Livro Sacratíssimo da Fé Bahá'í), a Bíblia Sagrada (Cristianismo) e o Alcorão (Islamismo) – Aluísio falou da diversidade das religiões existentes no mundo e da convergência de todas elas em torno do princípio espiritual da benignidade.

“Famílias cristãs, judaicas, mulçumanas, budistas, zoroastrianas, bahá'ís, hinduístas, mórmons, de religiões de matriz africana, indígenas... todas buscam centrar suas ações e pensamentos nesse atributo divino”, disse ele.
“A benignidade é o amor em ação, pois o verdadeiro amor é prático”, continuou Aloísio. “Mas não é qualquer atitude, sacrifício ou ação em favor ao próximo. Essa postura de abnegação é uma obrigação que assumimos diante de Deus quando reconhecemos seus Mensageiros Divinos.”

“Para os cristãos, essa obrigação e compromisso com Deus é firmado quando reconheceram Jesus Cristo por meio do batismo”, ilustrou o representante bahá'í em sua fala. “Para os muçulmanos, quando acreditaram na verdade encerrada no Alcorão, deixada por Maomé. Para os judeus, quando aceitaram as leis de Moisés. Para os budistas, quando aceitaram os ensinamentos de renúncia legados por Buda. Para os hindus, quando aceitaram Krishna – assim como também fora para os Reis Magos e demais zoroastrianos quando se curvaram diante dos ensinamentos de Zoroastro, e para os bahá’ís, quando reconheceram as manifestações gêmeas d'O Báb e de Bahá’u’lláh. A Fé Bahá'í ensina que todos Esses são Manifestantes do mesmo e único Deus.”

De acordo com a Casa Universal de Justiça, órgão máximo da Fé Bahá'í, os sinais de decadência moral na sociedade vigente são consequência do enfraquecimento dos laços que unem a família. Em uma mensagem aos bahá'ís do mundo, datada de 2009, a Casa afirma que a unidade familiar é o núcleo da sociedade humana. A família “constitui um espaço dentro do qual moralidade louvável e capacidades essenciais devem ser desenvolvidas, pois os hábitos e padrões de conduta cultivados em casa são levados ao trabalho, à vida social e política do país e, em última análise, à arena das relações internacionais”.

Os ensinamentos cristãos também consideram a família como sendo a célula originária da vida social. Em uma passagem bíblica, Jesus Cristo explicou que “o lar constitui o âmbito natural para a iniciação da pessoa humana na solidariedade e nas responsabilidades comunitárias”. Cristo orientou os pais a ensinarem seus filhos a se prevenirem dos perigos e degradações que ameaçam as sociedade humanas.

A vigília foi transmitida ao vivo na internet, pela Rede TV, a Rádio São Francisco e a Rádio Manchester de Anápolis. No dia seguinte (1º de dezembro), o evento também teve repercussão na TV Tocantins, filial da rede Globo. “Estamos sendo abordados por pessoas que assistiram a reportagem em que o nome da Fé e a entrada majestosa do Livro Sacratíssimo foram mostrados”, conta Pari Forghanian Arani, da Comunidade Bahá'í de Anápolis. Ela observa que o evento foi “um marco crucial de reconhecimento da Fé Bahá'í” em sua cidade.

Além do representante bahá'í, usaram a palavra também lideranças das igrejas Católica Romana e Ortodoxa, de denominações evangélicas, do Islã, da Federação Espírita, da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, da Igreja da Unificação, da Religião de Deus e da Legião da Boa Vontade.

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