No início deste ano a Casa Universal de Justiça, órgão máximo da Fé Bahá’í, convidou comunidades de todo o mundo a organizarem 114 Conferências de Juventude destinadas a jovens de 15 a 30 anos, a serem realizadas entre os meses de julho e outubro de 2013. O principal objetivo é promover o entendimento sobre a contribuição dos jovens para a construção de uma nova realidade social.
No Brasil aconteceram duas Conferências: a de Brasília (DF) reuniu mais de 700 jovens entre os dias 19 e 21 de julho; a de Canoas (RS) contou com mais de 300 participantes entre 26 e 28 de julho. Nesse período, os jovens puderam re fletir sobre diversas temáticas, entre elas, as forças que contribuem ou limitam seu desenvolvimento espiritual e social, a realidade que os cerca, como podem interagir com o mundo, além da responsabilidade no direcionamento dos pré- -jovens (10 a 14 anos), que os têm como exemplo.
Entre as várias reflexões resultantes das conferências, os jovens concluiram que o serviço à humanidade não é uma ação isolada, mas sim uma postura de vida que deve estar presente na vida em família, no trabalho, nos estudos e na vida social dos jovens. O apoio mútuo e o fortalecimento das verdadeiras amizades também devem permear todas essas dimensões para que exista uma coerência entre convicções e ações. Assim, os jovens desta geração poderão levar adiante a grandiosa tarefa que lhes é conferida: desencadear um grande processo de transformação social que começa dentro da própria comunidade e se multiplica pelo mundo.
“Eu con fio nos jovens”, diz Mateus, 26, de Blumenau (SC). “A gente tem um amadurecimento até mais precoce do que outras gerações para assumir as responsabilidades para transformar a sociedade. Um tempo atrás, por mais que os jovens começassem a trabalhar e assumissem responsabilidades familiares mais cedo, o ato de pensar na sociedade talvez surgisse mais tarde na vida. Hoje, nós jovens já pensamos nesses dois aspectos de forma conjunta. As demandas da juventude de hoje e os desa os que ela está enfrentando são diferentes dos das gerações passadas. Nossa geração tem a maturidade para solucionar os problemas de hoje”. Quando as dimensões espiritual e material estão conectadas, o jovem é capaz de direcionar os esforços de seu trabalho em ações que também ajudam a melhorar as condições de vida dos outros, como percebeu a jovem Anísa, 26, de Brasília. “Precisamos enxergar a vida como um todo. Quando comecei a estudar psicologia percebi o quanto o estudo me qualificou para o serviço e o quanto minha experiência prática me ajudava a entender os conceitos que eu aprendia”, afirma.
Outro aprendizado importante foi o de que para tornar um agrupamento uma comunidade vibrante, todos os protagonistas do processo de transformação da sociedade precisam trabalhar juntos pelo desenvolvimento material e espiritual daquele lugar. Quando os indivíduos, a comunidade e as instituições que servem a um agrupamento concentram seus esforços na promoção do bem-estar coletivo, inicia-se um processo de transformação social. As conferências auxiliaram os jovens a descobrir ferramentas poderosas para dar ímpeto a essas mudanças, tais como o serviço coletivo, a fé na ajuda divina e o aprendizado conjunto sobre os potenciais e as necessidades de suas comunidades.Agregadas às amizades, essas ferramentas os ajudam a se tornarem os verdadeiros protagonistas da transformação social. “Estamos reunidos em um só propósito”, a firma Luane, 21, vinda da capital amapaense, Macapá (Agrupamento Açaí). “Fizemos amizades verdadeiras que vão ficar para sempre. Com essa Conferência a gente achou força para seguir em frente”. A amiga Kamily, 27, também de Macapá, falou da emoção de participar desse momento tão importante. “Eu senti uma energia superior aqui. Sei que vou me lembrar desses dias para sempre. Por isso eu pretendo estar mais próxima aos jovens e ajudá-los a desenvolver suas capacidades”. "Precisamos promover o amor e a justiça para transformar a sociedade”, acredita Felipe, 26, de Canoas (RS). “Quando você enxerga o mundo todo sem distinção de países ou pessoas, você percebe que somos todos iguais e as várias culturas são um elemento de diversidade para o desenvolvimento” Outra forma de contribuição que o jovem pode oferecer para fortalecer o processo de integração é aprender a identificar suas habilidades para entender como ajudar
a sociedade, principalmente para escolher uma profissão. “Na dúvida faça algo que poderá ser aproveitado pela humanidade e lembre que a sua postura dentro do trabalho também pode influenciar todo o ambiente”, conclui.
No Brasil aconteceram duas Conferências: a de Brasília (DF) reuniu mais de 700 jovens entre os dias 19 e 21 de julho; a de Canoas (RS) contou com mais de 300 participantes entre 26 e 28 de julho. Nesse período, os jovens puderam re fletir sobre diversas temáticas, entre elas, as forças que contribuem ou limitam seu desenvolvimento espiritual e social, a realidade que os cerca, como podem interagir com o mundo, além da responsabilidade no direcionamento dos pré- -jovens (10 a 14 anos), que os têm como exemplo.
Entre as várias reflexões resultantes das conferências, os jovens concluiram que o serviço à humanidade não é uma ação isolada, mas sim uma postura de vida que deve estar presente na vida em família, no trabalho, nos estudos e na vida social dos jovens. O apoio mútuo e o fortalecimento das verdadeiras amizades também devem permear todas essas dimensões para que exista uma coerência entre convicções e ações. Assim, os jovens desta geração poderão levar adiante a grandiosa tarefa que lhes é conferida: desencadear um grande processo de transformação social que começa dentro da própria comunidade e se multiplica pelo mundo.
“Eu con fio nos jovens”, diz Mateus, 26, de Blumenau (SC). “A gente tem um amadurecimento até mais precoce do que outras gerações para assumir as responsabilidades para transformar a sociedade. Um tempo atrás, por mais que os jovens começassem a trabalhar e assumissem responsabilidades familiares mais cedo, o ato de pensar na sociedade talvez surgisse mais tarde na vida. Hoje, nós jovens já pensamos nesses dois aspectos de forma conjunta. As demandas da juventude de hoje e os desa os que ela está enfrentando são diferentes dos das gerações passadas. Nossa geração tem a maturidade para solucionar os problemas de hoje”. Quando as dimensões espiritual e material estão conectadas, o jovem é capaz de direcionar os esforços de seu trabalho em ações que também ajudam a melhorar as condições de vida dos outros, como percebeu a jovem Anísa, 26, de Brasília. “Precisamos enxergar a vida como um todo. Quando comecei a estudar psicologia percebi o quanto o estudo me qualificou para o serviço e o quanto minha experiência prática me ajudava a entender os conceitos que eu aprendia”, afirma.
Outro aprendizado importante foi o de que para tornar um agrupamento uma comunidade vibrante, todos os protagonistas do processo de transformação da sociedade precisam trabalhar juntos pelo desenvolvimento material e espiritual daquele lugar. Quando os indivíduos, a comunidade e as instituições que servem a um agrupamento concentram seus esforços na promoção do bem-estar coletivo, inicia-se um processo de transformação social. As conferências auxiliaram os jovens a descobrir ferramentas poderosas para dar ímpeto a essas mudanças, tais como o serviço coletivo, a fé na ajuda divina e o aprendizado conjunto sobre os potenciais e as necessidades de suas comunidades.Agregadas às amizades, essas ferramentas os ajudam a se tornarem os verdadeiros protagonistas da transformação social. “Estamos reunidos em um só propósito”, a firma Luane, 21, vinda da capital amapaense, Macapá (Agrupamento Açaí). “Fizemos amizades verdadeiras que vão ficar para sempre. Com essa Conferência a gente achou força para seguir em frente”. A amiga Kamily, 27, também de Macapá, falou da emoção de participar desse momento tão importante. “Eu senti uma energia superior aqui. Sei que vou me lembrar desses dias para sempre. Por isso eu pretendo estar mais próxima aos jovens e ajudá-los a desenvolver suas capacidades”. "Precisamos promover o amor e a justiça para transformar a sociedade”, acredita Felipe, 26, de Canoas (RS). “Quando você enxerga o mundo todo sem distinção de países ou pessoas, você percebe que somos todos iguais e as várias culturas são um elemento de diversidade para o desenvolvimento” Outra forma de contribuição que o jovem pode oferecer para fortalecer o processo de integração é aprender a identificar suas habilidades para entender como ajudar
a sociedade, principalmente para escolher uma profissão. “Na dúvida faça algo que poderá ser aproveitado pela humanidade e lembre que a sua postura dentro do trabalho também pode influenciar todo o ambiente”, conclui.
Notícia publicada na edição 36 do Jornal Bahá'í Brasil. Clique aqui para ver a versão completa do jornal.
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