Para Siron Franco, seres humanos devem ser "livres como pássaros". |
A programação oficial começará às 10h, quando convidados especiais realizarão pronunciamentos em frente ao banner. A campanha tem como objetivo marcar o aniversário de cinco anos desde a prisão das sete lideranças bahá'ís no Irã e clamar por sua libertação imediata.
Na ocasião, Siron Franco se juntará a membros da Comunidade Bahá'í do Brasil, que será representada por seus membros do Rio de Janeiro e de outros estados brasileiros, e à organização não-governamental Anistia Internacional, representada por seu assessor de política externa e direitos humanos, Dr. Maurício Santoro.
A Anistia considera grave a situação dos direitos humanos no Irã, e classifica os sete bahá'ís, juntamente com cerca de mais cem seguidores da religião detidos entre 2004 e 2013 como "prisioneiros de consciência, detidos exclusivamente por causa de suas crenças”. (Leia mais).
Além dos prisioneiros bahá'ís, centenas de outros indivíduos -- entre jornalistas, ativistas pelos direitos das mulheres, avogados, defensores de direitos humanos, etc -- encontram-se detidos atualmente no país islâmico na condição de prisioneiros de consciência.
Cinco mil folhetos serão distribuídos como parte da campanha, que convocará os participantes a enviar fotos para o Facebook e fazer comentários sobre a situação no Irã. Uma página na Internettambém foi criada para repercutir a campanha.
Arte pela justiça e liberdade
O banner de Siron Franco representa os seres humanos como pássaros livres. “Estarei em Copacabana para defender o direito à liberdade desses indivíduos, cujo único crime é contribuir com a melhora da sociedade em que vivem”, declarou.
Além da intervenção visual de Siron Franco (foto, em destaque), estarão expostos também dois poemas escritos por jovens bahá'ís brasileiros, nos quais a situação de seus correligionários no Irã são o foco central.
Para o paulista Nader Vahdat (foto, acima), formado recentemente em Administração de Empresas, é preciso conscientizar a sociedade sobre a situação dos bahá’ís no Irã. “Resolvi expressar minhas ansiedades e pensamentos para que outras pessoas também parem para pensar e refletir sobre a importância de buscar soluções, mesmo que indiretas, para a eliminação do preconceito religioso”.
Já o estudante de artes plásticas da Universidade de Brasília, Lucas Rodrigo dos Santos (foto, abaixo), afirma que uma das motivações para escrever o poema foi externar a tristeza pelo sofrimento do semelhante. “Somos irmãos, é fácil sentir por eles. Escrever o poema foi apenas uma catarse, uma tentativa de mostrar que eles não estão sozinhos”.
Durante as próximas duas semanas, a campanha internacional terá ainda capítulos emWashington (EUA), Haia (Holanda), Paris (França), Londres (Reino Unido), Toronto (Canadá) e outros países. Para saber mais, acesse bic.org/fiveyears.
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