A Comunidade Bahá’í esteve
presente na Roda de Convivência intitulada “Ecologia e Cultura dos Povos
Tradicionais de Terreiro e Povos Originais”, realizada no espaço “Religiões por
Direitos”, no âmbito do Movimento Diálogo Inter Religioso contra a Intolerância
Religiosa Pela Paz, na Cúpula dos Povos. O objetivo foi promover a valorização
das tradições afrodescendentes por meio do diálogo e, assim, alcançar a
integração entre os movimentos e povos de nossa humanidade comum.
Destaque na mesa para presença de
Mãe Beata de Yamonjá, Mãe Torody, Pai Zezito, Ekede Cinha, Mãe Meninazinha,
Mametu Mabegy, Pai Marcos, Chuchuca/Ekede Tia Lúcia além de outras importantes
lideranças dos Povos Tradicionais de Terreiros.
A Matriz Africana se baseia na
sacralidade da natureza e cujas práticas religiosas envolvem a preservação de
espaços naturais, nos quais se busca uma interação intensa de respeito,
harmonia e apreço à beleza.
O membro da Comunidade Bahá’í,
Gabriel Marques, destacou a grande sintonia dos ensinamentos bahá’ís com as
verdades entesouradas nas religiões de matrizes africanas, destacando “a
percepção da natureza como um reflexo do divino”, pois “a contemplação da
natureza cria uma consciência de sinais e evidencias de Deus”. Ele acreditando
então que o planeta pode ser considerado um lugar sagrado.
Nesse sentido, destacou ainda o
ensinamento de que “bem-aventurado é o lugar, a casa e o coração, e
bem-aventurada a cidade, a montanha, o refúgio, a caverna e o vale, a terra e o
mar, o prado e a ilha, onde se haja feito menção de Deus e celebrado Seu louvor”.
Acesse aqui e veja as imagens da reunião.
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