Após 20 anos, o Monumento da Paz - uma iniciativa da Comunidade Bahá´í do
Brasil que contou com o apoio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e do
Fórum Global da Conferência da ONU Eco-92 - finalmente é restaurado. Ontem
(17), às 11h mais de cem pessoas cercavam a obra na cerimônia de reinauguração,
entre elas, o Secretário-Geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang; o artista
plástico autor do projeto, Siron Franco; o prefeito da cidade carioca, Eduardo
Paes; representes da Comunidade Bahá´í do Brasil e Internacional,
respectivamente, Mary Aune e Peter Adriance; Ministro Laudemar Aguiar,
responsável pela organização da Rio+20 pelo Ministério das Relações Exteriores;
Secretário de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório.
A obra em forma de ampulheta está localizada no Centro do Rio de Janeiro,
próxima ao aeroporto Santos Dumont. Ela simboliza e nos relembra a relevância
da unidade entre todos os povos da Terra – principalmente em se tratando de
desenvolvimento sustentável. A citação do Fundador da Fé Bahá´í, Bahá'u'lláh,
que transmite esse reconhecimento da necessidade de se apreciar o diferente e
integrá-lo a uma coletividade mais abrangente, diz que “a Terra é um só país e
os seres humanos seus cidadãos” e está grafada em quatro idiomas: português,
inglês, chinês e uma língua indígena.
A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos do Rio de
Janeiro, em dois meses de trabalho, conseguiu revitalizar o monumento e, agora,
a ampulheta retoma ao visual que tinha durante a Eco-92. “Várias pessoas
estavam presentes, havia fitas brancas envolta da ampulheta com o nome de cada
país”, lembra emocionado Peter Adriance, participante da inauguração da obra em
1992. Em 92, diz ele, “crianças passaram de mão em mão a terra dos países do
mundo, todos de diferentes cores; foi inspirador ver que essas mesmas terras
ainda estão no momento, mostrando a possibilidade de se concretizar a unidade
entre os povos”.
“A expectativa é que se cristalize no âmago da sociedade o desejo pela
transformação e que os pensamentos de paz sejam postos em prática”, explica a
representante da Comunidade Bahá´í do Brasil, Mary Aune. “O paradigma de
desenvolvimento fundamentado no capital não comporta há tempos as aspirações e
potencialidades da comunidade global. Precisamos romper as divisões imaginárias
estabelecidas pelos próprios homens e, assim, trabalhar pelo bem-estar
coletivo, como cidadãos do mundo".
Veja as fotos do evento aqui.
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