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Reconhecendo o turbilhão que seguiu as eleições presidenciais, a resolução devotou oito parágrafos a expressar “preocupação específica” sobre medidas opressivas usadas pelo governo para debelar a dissensão. Foi percebida, especificamente, a perseguição aos jornalistas, defensores dos direitos humanos, estudantes e “outros exercendo seus direitos de reunirem-se e associarem-se pacificamente”.
Também reconheceu que “o uso da violência” contra “cidadãos iranianos engajados no exercício pacifico da liberdade de associação, também resultou em inúmeros mortos e feridos”. E criticou o acontecimento de “julgamentos em massa e o direito e acesso dos acusados à representação legal adequada”.
Segundo Iradj Roberto Eghrari, Secretário Nacional de Ações com a Sociedade e o Governo da Comunidade Bahá'í do Brasil, a aprovação da resolução demonstra a preocupação crescente da comunidade internacional acerca das violações de direitos humanos no Irã. "Especialmente este ano - quando o mundo testemunhou o tratamento dispensado a toda e qualquer pessoa que não obedeça rigidamente ao pensamento da República Islâmica no período pós-eleições - ficou muito clara a postura de desrespeito aos direitos humanos e às próprias leis do país para garantir a manutenção do status quo", afirmou Eghrari.
Eghrari ressaltou ainda que o Brasil, "apesar de manter a abstenção, fez uma explanação de voto na qual mencionou a perseguição às minorias, inclusive os bahá'ís iranianos". Segundo ele, este é um posicionamento importante, em especial com a proximidade da visita do Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, marcada para a próxima segunda-feira (23/11): "A expectativa agora é que o Presidente Lula possa levantar temas de direitos humanos durante suas conversas com seu contraparte iraniano", declarou.
O texto da resolução aprovada faz extensiva menção à perseguição aos bahá’ís, expressando preocupacao com “os ataques aos bahá’ís e sua fé na mídia patrocinada pelo Estado, a evidência crescente de esforços pelo estado para identificar, monitorar e arbitrariamente deter os bahá’ís, prevenindo os membros da Fé Bahá’í de cursar a universidade e de sustentarem-se economicamente”.
A resolução também aponta que a detenção continuada de sete líderes bahá’ís que foram presos em março e maio de 2008, indicando que eles enfrentaram “sérias acusações sem acesso adequado ou oportuno à representação legal.”
Leia o texto da resolução aprovada hoje no Terceiro Comitê das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos no Irã (em inglês).
Um comentário:
Bom, mais uma vez vamos nos, apelar atraves de outra declaracao. Ate' quando, nos perguntamos, vamos ter de rezar para que estes governantes iranianos deixem de negar seu proprio povo e sua propria historia?! E tambem, os governantes brasileiros, que para manter a "boa relacao" deixam os direitos humanos, sempre, para a pauta do ano que vem...
PS: Falta um "s" na palavra abstencao no titulo deste artigo.
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