Amigos Bahá'ís que vieram a ser detidos no Irã
O PADRÃO SE EQUIPARA ÀS REMOÇÕES FATAIS DOS ANOS 1980
NOVA IORQUE, 15 de maio de 2008 (BWNS) -
Seis líderes bahá'ís no Irã foram detidos e levados à famigerada prisão de Evin, no último dia 14, numa remoção ominosamente semelhante aos episódios ocorridos em 1980, quando grande número de líderes bahá'ís iranianos foram capturados de modo semelhante e mortos.
Os seis homens e mulheres, todos membros do grupo de âmbito nacional que ajudavam a prover as necessidades mínimas dos bahá'ís do Irã, encontravam-se em suas casas, quando agentes da inteligência do governo as invadiram. Os agentes levaram até cinco horas vasculhando cada casa antes de levá-los. O Sétimo membro do grupo nacional de coordenação foi aprisionado no início de março em Mashhad depois de ser convocado pelo escritório do Ministério da Inteligência daquela cidade por causa de um assunto evidentemente trivial.
"Nós protestamos nos termos mais enérgicos contra a prisão dos nossos companheiros bahá'ís do Irã", disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá'í nas Nações Unidas. ''Seu único crime é serem praticantes da Fé Bahá'í.'' ''Especialmente perturbador é o modo como essa última remoção lembra a prisão indiscriminada dos membros de dois conselhos administrativos nacionais Bahá'ís no início dos anos 80 - o que levou ao desaparecimento ou execução de 17 indivíduos", disse ela. "As invasões, no início da manhã, às casas desses bahá'ís proeminentes estavam bem coordenadas, e está claro que representam grandes esforços de novamente atingir os bahá'ís e intimidar livremente a comunidade Bahá'í iraniana", disse a Sra. Dugal.
Os aprisionados na quarta-feira foram: Sra. Fariba Kamalabadi, Sr. Jamaloddin Khanjani, Sr. Afif Naeimi, Sr. Saeid Rezaie, Sr.Behrouz Tavakkoli e Sr. Vahid Tizfahm. Todos vivem em Teerã. A Sra. Kamalabadi, o Sr. Khanjani e o Sr. Tavakkoli foram anteriormente presos e libertados depois de períodos que variaram de 10 dias até quatro meses.
Em Mashhad, no dia 5 de março de 2008, foi presa a Sra. Mahvash Sabet, que também reside em Teerã. A Sra. Sabet foi convocada a Mashhad pelo Ministério da Inteligência, aparentemente com o motivo de responder a perguntas relacionadas ao sepultamento de um indivíduo no cemitério Bahá'í daquela cidade.
Em 21 de agosto de 1980, todos os membros da Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Irã foram raptados e desapareceram sem deixar vestígio. Certamente foram mortos. A Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Irã foi reconstituída logo em seguida, mas novamente foi assolada pela execução de oito de seus membros em 27 de dezembro de 1981. Vários dos membros de conselhos administrativos Bahá'ís de âmbito local, conhecidos como Assembléias Espirituais locais, também foram detidos e executados no início dos anos 1980, antes que um protesto internacional forçasse o governo a deter a execução de Bahá'ís. Desde 1979, mais de 200 bahá'ís foram mortos ou executados no Irã, embora nenhum tenha sido executado desde 1998.
Em 1983, o governo declarou ilegal todas as instituições administrativas formais Bahá'ís. Assim, a comunidade Bahá'í iraniana respondeu desmanchando sua Assembléia Espiritual Nacional, que é um conselho administrativo eleito, juntamente com cerca de 400 conselhos administrativos eleitos de âmbito local. Os bahá'ís em todo o Irã suspenderam também quase todas as suas atividades organizacionais regulares. O grupo coordenador informal de âmbito nacional, conhecido como os Amigos, foi estabelecido com o conhecimento do governo para auxiliar a prover as diversas necessidades da comunidade Bahá'í iraniana de 300.000 membros, que é a maior minoria religiosa do país.
Os seis homens e mulheres, todos membros do grupo de âmbito nacional que ajudavam a prover as necessidades mínimas dos bahá'ís do Irã, encontravam-se em suas casas, quando agentes da inteligência do governo as invadiram. Os agentes levaram até cinco horas vasculhando cada casa antes de levá-los. O Sétimo membro do grupo nacional de coordenação foi aprisionado no início de março em Mashhad depois de ser convocado pelo escritório do Ministério da Inteligência daquela cidade por causa de um assunto evidentemente trivial.
"Nós protestamos nos termos mais enérgicos contra a prisão dos nossos companheiros bahá'ís do Irã", disse Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá'í nas Nações Unidas. ''Seu único crime é serem praticantes da Fé Bahá'í.'' ''Especialmente perturbador é o modo como essa última remoção lembra a prisão indiscriminada dos membros de dois conselhos administrativos nacionais Bahá'ís no início dos anos 80 - o que levou ao desaparecimento ou execução de 17 indivíduos", disse ela. "As invasões, no início da manhã, às casas desses bahá'ís proeminentes estavam bem coordenadas, e está claro que representam grandes esforços de novamente atingir os bahá'ís e intimidar livremente a comunidade Bahá'í iraniana", disse a Sra. Dugal.
Os aprisionados na quarta-feira foram: Sra. Fariba Kamalabadi, Sr. Jamaloddin Khanjani, Sr. Afif Naeimi, Sr. Saeid Rezaie, Sr.Behrouz Tavakkoli e Sr. Vahid Tizfahm. Todos vivem em Teerã. A Sra. Kamalabadi, o Sr. Khanjani e o Sr. Tavakkoli foram anteriormente presos e libertados depois de períodos que variaram de 10 dias até quatro meses.
Em Mashhad, no dia 5 de março de 2008, foi presa a Sra. Mahvash Sabet, que também reside em Teerã. A Sra. Sabet foi convocada a Mashhad pelo Ministério da Inteligência, aparentemente com o motivo de responder a perguntas relacionadas ao sepultamento de um indivíduo no cemitério Bahá'í daquela cidade.
Em 21 de agosto de 1980, todos os membros da Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Irã foram raptados e desapareceram sem deixar vestígio. Certamente foram mortos. A Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Irã foi reconstituída logo em seguida, mas novamente foi assolada pela execução de oito de seus membros em 27 de dezembro de 1981. Vários dos membros de conselhos administrativos Bahá'ís de âmbito local, conhecidos como Assembléias Espirituais locais, também foram detidos e executados no início dos anos 1980, antes que um protesto internacional forçasse o governo a deter a execução de Bahá'ís. Desde 1979, mais de 200 bahá'ís foram mortos ou executados no Irã, embora nenhum tenha sido executado desde 1998.
Em 1983, o governo declarou ilegal todas as instituições administrativas formais Bahá'ís. Assim, a comunidade Bahá'í iraniana respondeu desmanchando sua Assembléia Espiritual Nacional, que é um conselho administrativo eleito, juntamente com cerca de 400 conselhos administrativos eleitos de âmbito local. Os bahá'ís em todo o Irã suspenderam também quase todas as suas atividades organizacionais regulares. O grupo coordenador informal de âmbito nacional, conhecido como os Amigos, foi estabelecido com o conhecimento do governo para auxiliar a prover as diversas necessidades da comunidade Bahá'í iraniana de 300.000 membros, que é a maior minoria religiosa do país.
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