A Campanha Cinco Anos - Basta! foi promovida pela Comunidade Internacional Bahá’í, entre 5 e 15 de maio, e seu objetivo foi marcar o aniversário de cinco anos desde a prisão das sete lideranças bahá’ís e pedir sua libertação imediata e de todos os demais prisioneiros de consciência no Irã. Além do Rio de Janeiro, diversas cidades pelo mundo se uniram aos protestos, como Washington, nos Estados Unidos; Haia, na Holanda; Paris, na França; Londres, no Reino Unido; e Toronto, no Canadá.
O Brasil abriu a campanha no domingo 5 de maio. As areias de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro receberam um banner de 10 X 15 metros com uma imagem criada pelo artista plástico Siron Franco. A obra de arte representa um pássaro e lembra a detenção das sete lideranças bahá’ís, além de centenas de outros prisioneiros de consciência existentes no Irã. Aproximadamente 30 membros da Comunidade Bahá’í do Brasil distribuíram folhetos e conversaram com a população chamando a atenção da comunidade internacional para o tema.
A programação começou às 10h da manhã e contou com a presença da Anistia Internacional, representada por seu assessor de política externa e direitos humanos, Dr. Maurício Santoro; da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, representada por Cláudio José Miranda; da Sociedade Brasileira de Médicos pela Paz, representada por Farhad Shayani; além do babalaô Ivanir dos Santos, do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. “Anistia Internacional surgiu para defender presos de consciência”, lembrou Maurício. “O caso das lideranças bahá’ís não é uma exceção. Há pelo menos mais 170 bahá’ís presos, além da perseguição a outras minorias. A história dos Direitos Humanos é inseparável da liberdade religiosa”, enfatizou.
O bahá’í iraniano Ramim Shams contou ao público presente que teve que deixar seu país natal devido às perseguições que sofreu. “Desde 1979 os bahá’ís são perseguidos. Minha casa foi invadida. Meus amigos foram perseguidos. Então, com 17 anos não pude entrar na faculdade por ser bahá’í. Tive que deixar meu país para buscar oportunidades. Por favor se expressem, porque isso pode ajudar as pessoas que são perseguidas no Irã”, pediu emocionado. Siron Franco não pôde comparecer à manifestação, mas, por telefone, ressaltou a representatividade da imagem. “A situação dos bahá’ís no Irã é muito preocupante. Acredito que os seres humanos devem ser livres como pássaros e esse é o objetivo da minha obra: defender a liberdade desses indivíduos”. Segundo Mary Aune, representante da Comunidade Bahá’í do Brasil, é preciso aumentar o clamor internacional. “Presos de consciência são aqueles perseguidos apenas por acreditar em algo. No caso dos bahá’ís do Irã, por professar uma fé que não é a do Estado Iraniano. E é a pressão internacional que pode promover a mudança desse quadro”,afirmou.
O Brasil abriu a campanha no domingo 5 de maio. As areias de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro receberam um banner de 10 X 15 metros com uma imagem criada pelo artista plástico Siron Franco. A obra de arte representa um pássaro e lembra a detenção das sete lideranças bahá’ís, além de centenas de outros prisioneiros de consciência existentes no Irã. Aproximadamente 30 membros da Comunidade Bahá’í do Brasil distribuíram folhetos e conversaram com a população chamando a atenção da comunidade internacional para o tema.
A programação começou às 10h da manhã e contou com a presença da Anistia Internacional, representada por seu assessor de política externa e direitos humanos, Dr. Maurício Santoro; da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, representada por Cláudio José Miranda; da Sociedade Brasileira de Médicos pela Paz, representada por Farhad Shayani; além do babalaô Ivanir dos Santos, do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. “Anistia Internacional surgiu para defender presos de consciência”, lembrou Maurício. “O caso das lideranças bahá’ís não é uma exceção. Há pelo menos mais 170 bahá’ís presos, além da perseguição a outras minorias. A história dos Direitos Humanos é inseparável da liberdade religiosa”, enfatizou.
O bahá’í iraniano Ramim Shams contou ao público presente que teve que deixar seu país natal devido às perseguições que sofreu. “Desde 1979 os bahá’ís são perseguidos. Minha casa foi invadida. Meus amigos foram perseguidos. Então, com 17 anos não pude entrar na faculdade por ser bahá’í. Tive que deixar meu país para buscar oportunidades. Por favor se expressem, porque isso pode ajudar as pessoas que são perseguidas no Irã”, pediu emocionado. Siron Franco não pôde comparecer à manifestação, mas, por telefone, ressaltou a representatividade da imagem. “A situação dos bahá’ís no Irã é muito preocupante. Acredito que os seres humanos devem ser livres como pássaros e esse é o objetivo da minha obra: defender a liberdade desses indivíduos”. Segundo Mary Aune, representante da Comunidade Bahá’í do Brasil, é preciso aumentar o clamor internacional. “Presos de consciência são aqueles perseguidos apenas por acreditar em algo. No caso dos bahá’ís do Irã, por professar uma fé que não é a do Estado Iraniano. E é a pressão internacional que pode promover a mudança desse quadro”,afirmou.
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