Pouco a pouco o dia 21 de janeiro - Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa - ganha destaque no calendário brasileiro. Diversas cidades realizaram eventos esta semana para promover a conscientização dos efeitos da intolerância religiosa e ações para acabar com este preconceito que viola os direitos de expressão, crença e livre associação. Os bahá'ís marcaram presença nos eventos, compartilhando os ensinamentos de Bahá'u'lláh, fundador da Fé Bahá'í, e mostrando as terríveis consequências da intolerância religiosa, que hoje é praticada contra os bahá'ís no Irã.
A cidade do Rio de Janeiro, RJ, impulsora deste debate no Brasil, construiu uma grande tenda na Cinelândia que apresentava as diversas tradições religiosas presentes no Brasil. Outra exposição em frente à tenda apresentou casos emblemáticos de intolerância religiosa nas cinco regiões brasileiras, destacando o caso de Mãe Gilda no Brasil e a perseguição contra os bahá'ís no Irã como exemplo internacional.
A cidade também promoveu o Seminário "Caminhos para Liberdade Religiosa", que tratou da relação entre racismo ambiental e intolerância religiosa, a intolerância religiosa na educação e formas de combate à intolerância religiosa. Um documento sintetizou os esforços da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, idealizadora do seminário, contendo subsídios para a construção coletiva de um Plano Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. A proposta tem por objetivo fomentar alianças e diálogos efetivos para envolver governo e sociedade civil na construção deste Plano.

Os bahá’ís de Aracaju, SE, prepararam uma exposição sobre a história da perseguição aos bahá’ís no Irã. A exposição mostra as trágicas consequências da intolerância religiosa: crianças de famílias bahá’ís sofrem bullying nas escolas, jovens bahá’ís são proibidos de estudar em universidades, adultos bahá’ís são presos arbitrariamente e têm seus lares e locais de trabalho invadidos ou incendiados. Para Maria de Fátima Fontes, bahá’í de Aracaju, “é uma intolerância que não se admite mais em pleno século XXI”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário