Inspirados pela experiência e conhecimentos obtidos durante a Cúpula dos Povos – evento paralelo à Conferência Mundial do Meio Ambiente (Rio+20), promovida pelas Nações Unidas no Rio de Janeiro em junho passado - o casal Keyvan Nikobin e Neda Nadjimi juntou-se ao jovem Alexandre Beust para realizar eventos em localidades próximas a Campinas (SP), onde moram, a fim de envolver mais pessoas nos debates acerca da sustentabilidade do planeta.
Os três participaram, juntamente com cerca de 50 outros bahá’ís, das atividades relacionadas à Rio+20 e à Cúpula dos Povos, nas quais tiveram a oportunidade de compartilhar informações acerca das atividades desenvolvidas pelos bahá’ís em prol do desenvolvimento comunitário sustentável. “Além de aprender a correlacionar as atividades bahá’ís com os grandes temas da Rio+20 – como economia verde e erradicação da pobreza – pudemos ainda aprender sobre o que outras organizações e iniciativas pelo mundo vem desenvolvendo”, conta Alexandre.
A ideia de levar esses conhecimentos para as bases da comunidade fez com que ele se unisse a Neda e Keyvan para promover reuniões abertas ao público nas cidades de Mogi-Guaçu, Campinas e Valinhos, respectivamente nos dias 7, 13 e 20 de julho. “Com o retorno positivo dos 87 participantes, decidimos estender a apresentação para outras cidades”, diz Neda. “Já temos datas marcadas para Americana, São Paulo Capital, Belo Horizonte e Porto Alegre”, relata.
“Os debates começam sempre com um aprofundamento no conceito de desenvolvimento sustentável”, informa Neda. O trio utiliza a definição compartilhada por Arthur Dahl, do Fórum Internacional de Meio Ambiente (IEF), que diz que “o desenvolvimento melhora o bem-estar e as oportunidades da geração presente de modo a não afetar o bem estar das futuras gerações”.
“Durante a Eco-92, cem chefes de Estado buscavam meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra”, lembra Alexandre. “Assim, a Rio+20 foi introduzida como uma forma de assegurar um comportamento político renovado com o desenvolvimento sustentável, um momento de reflexão da humanidade”, acredita ele.
“A sociedade civil global reunida na Cúpula dos Povos tinha o propósito de promover o diálogo, buscando soluções para a crise da Ordem atual, na qual o materialismo é a fé dominante”, afirma Keyvan. “Os participantes discutiram sobre qual seria o propósito humano e qual seria a alternativa para superar a resistência e o hábito”, lembra ele. “Arthur Dahl nos diz que, para superar a resistência, é preciso combinar transformação individual com ação social”, relata.
Tanto Keyvan e Neda quanto Alexandre acreditam que, embora todos busquem a paz mundial, os seres humanos ainda se encontram reféns de egocentrismo. “As próprias teorias econômicas e psicológicas definem o indivíduo como escravos do auto-interesse”, diz Alexandre. “Por essa razão, princípios como moderação, justiça, amor, razão, sacrifício e serviço ao bem comum - que visam unicamente uma ordem mais justa e sustentável - são classificados como ideias ingênuas, o que contribui para o avanço do consumo e a produção insustentável”, completa o jovem.
Para Neda, a transformação que queremos ver no mundo recai também sobre uma renovação do conceito do trabalho. “Aprendemos mais sobre a importância de considerar o trabalho como um meio de estar a serviço da sociedade para adquirir virtudes humanas, e não apenas como forma de sobrevivência e benefício próprio”, conta ela.
Os três participaram, juntamente com cerca de 50 outros bahá’ís, das atividades relacionadas à Rio+20 e à Cúpula dos Povos, nas quais tiveram a oportunidade de compartilhar informações acerca das atividades desenvolvidas pelos bahá’ís em prol do desenvolvimento comunitário sustentável. “Além de aprender a correlacionar as atividades bahá’ís com os grandes temas da Rio+20 – como economia verde e erradicação da pobreza – pudemos ainda aprender sobre o que outras organizações e iniciativas pelo mundo vem desenvolvendo”, conta Alexandre.
A ideia de levar esses conhecimentos para as bases da comunidade fez com que ele se unisse a Neda e Keyvan para promover reuniões abertas ao público nas cidades de Mogi-Guaçu, Campinas e Valinhos, respectivamente nos dias 7, 13 e 20 de julho. “Com o retorno positivo dos 87 participantes, decidimos estender a apresentação para outras cidades”, diz Neda. “Já temos datas marcadas para Americana, São Paulo Capital, Belo Horizonte e Porto Alegre”, relata.
“Os debates começam sempre com um aprofundamento no conceito de desenvolvimento sustentável”, informa Neda. O trio utiliza a definição compartilhada por Arthur Dahl, do Fórum Internacional de Meio Ambiente (IEF), que diz que “o desenvolvimento melhora o bem-estar e as oportunidades da geração presente de modo a não afetar o bem estar das futuras gerações”.
“Durante a Eco-92, cem chefes de Estado buscavam meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra”, lembra Alexandre. “Assim, a Rio+20 foi introduzida como uma forma de assegurar um comportamento político renovado com o desenvolvimento sustentável, um momento de reflexão da humanidade”, acredita ele.
“A sociedade civil global reunida na Cúpula dos Povos tinha o propósito de promover o diálogo, buscando soluções para a crise da Ordem atual, na qual o materialismo é a fé dominante”, afirma Keyvan. “Os participantes discutiram sobre qual seria o propósito humano e qual seria a alternativa para superar a resistência e o hábito”, lembra ele. “Arthur Dahl nos diz que, para superar a resistência, é preciso combinar transformação individual com ação social”, relata.
Tanto Keyvan e Neda quanto Alexandre acreditam que, embora todos busquem a paz mundial, os seres humanos ainda se encontram reféns de egocentrismo. “As próprias teorias econômicas e psicológicas definem o indivíduo como escravos do auto-interesse”, diz Alexandre. “Por essa razão, princípios como moderação, justiça, amor, razão, sacrifício e serviço ao bem comum - que visam unicamente uma ordem mais justa e sustentável - são classificados como ideias ingênuas, o que contribui para o avanço do consumo e a produção insustentável”, completa o jovem.
Para Neda, a transformação que queremos ver no mundo recai também sobre uma renovação do conceito do trabalho. “Aprendemos mais sobre a importância de considerar o trabalho como um meio de estar a serviço da sociedade para adquirir virtudes humanas, e não apenas como forma de sobrevivência e benefício próprio”, conta ela.
Para
mais informações, escreva para ascom@bahai.org.br.
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