Numa coletiva de imprensa realizada em 15 de junho durante a última reunião preparatória para a Rio+20, a representante da Comunidade Bahá´í do Brasil, Daniella Hiche, apresentou aspectos relacionados ao desenvolvimento e à sustentabilidade num mundo globalizado.
“Não podemos mais olhar apenas o contexto nacional de nossos próprios países”, afirmou Daniella, que juntamente com mais 20 pessoas faz parte da delegação oficial da Comunidade Internacional Bahá'í para o evento. “É preciso considerar o mundo como sendo um só”.
Segundo Daniella, os aspectos ambientais e econômicos devem ser movidos por essa compreensão acerca da inter-relação entre os povos, governos e sociedades do mundo.
“Estamos aprendendo como fazer isso e acredito que a Rio+20 traz um exemplo histórico dos esforços coletivos em busca de soluções por meio da consulta sobre possíveis caminhos a serem seguidos rumo ao desenvolvimento sustentável”, avalia ela.
O conceito de guardiana é um dos principais focos da atuação bahá'í, tanto na Rio+20 quanto nos espaços paralelos organizados pela sociedade civil mundial, como a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamego, e a aldeia índígena Kari-Oca, montada em Jacarepaguá.
“Trata-se do entendimento de que cada um de nós é um agente transformador da sociedade, e portanto temos um legado de responsabilidade para com o bem estar de todos”, define Daniella.
“Nós não somos somente responsáveis por nossas próprias ações, mas também temos que cuidar de assegurar que outros possam aproveitar ao máximo com uma boa qualidade suas vidas”, afirma.
Participaram também da coletiva de imprensa Gita Sens, da organização Alternativas de Desenvolvimento de Mulheres para uma Nova Era; Paul Quintos, da IBON International; Jessica Evans, da Human Rights Watch; e Joysson Mazamo, Movimento Popular Nagas pelos Direitos Humanos.
Assista a gravação completa aqui.
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