No
domingo (6), às 9h, os bahá'ís de Belo Horizonte promoveram uma
confraternização entre instituições espiritualistas, filosóficas
e religiosas na Sede Bahá'í Local da região. O evento contou com a
presença de 10 instituições e um total de 60 pessoas, incluindo
Fátima Soraggi, diretora espiritual do Instituto Aura Mater, e
Eliana Angélica de Souza, conselheira da organização internacional
Ordem Rosa Cruz (AMORC). Entre os representantes bahá'ís presentes
estavam Cibele Castro, membro da Assembleia Espiritual Local, e o
Membro do Corpo Auxiliar de Proteção para a região Sudeste, Vahíd
Pourhksaly.
Na
ocasião, cada representante teve a oportunidade de compartilhar uma
mensagem de paz. O respeito, compaixão e amor para com o semelhante
dentre seguidores de tradições tão diferentes demonstraram a
possibilidade concreta de convivência pacífica em torno de um mesmo
ideal: estabelecer a unidade e paz mundial na terra. “Apesar das
diversas escolhas dos indivíduos presentes, todos caminhamos em
busca de um propósito comum”, conta Zoraida Monadjemi, membro da
comunidade bahá'í que serviu como mestre de cerimônia do evento.
A
apresentação conduzida por Fátima teve como principal tema o
espírito de unidade na diversidade. De acordo com ela, “só assim
encontraremos a verdadeira paz”. Já a representante da Ordem Rosa
Cruz aproveitou a oportunidade para falar sobre o significado da
bandeira da paz idealizada por Nicholas Roerich, na qual os três
círculos simbolizam a arte, a ciência e a
religião, englobadas dentro de uma circunferência maior que
representa a cultura.
Em
seguida, Vahíd conduziu uma apresentação acerca dos princípios e
ensinamentos de Bahá'u'lláh, assim como as atividades centrais
realizadas pelos bahá'ís em todo o mundo. “As
atividades centrais promovidas pela Comunidade Bahá'í são o foco
de sua ação social”, afirmou ele. “As aulas para crianças e os
grupos de pré-jovens são voltados para a educação espiritual,
utilizando artes e contação de histórias como ferramentas para
desenvolver o potencial dessas duas faixas etárias. Os bahá'ís
promovem ainda reuniões de oração e meditação ecumênicas e
círculos de estudo sobre temas espirituais, voltados para o público
adulto”. Vahid acrescentou ainda que as atividades bahá'ís são
abertas ao público e estão disponíveis gratuitamente em todas as
regiões do país1.
Como
tradição do evento, que vem sendo realizado pelas organizações
presentes desde
2009, a bandeira simbolizando a paz
permanece com a instituição anfitriã por um período de seis
meses, sendo repassada à próxima instituição anfitriã no evento
seguinte. Assim, em nome da comunidade bahá'í local, Cibele recebeu
a bandeira das mãos do representante da UNIPAZ. Canções
entoadas por alguns dos participantes ajudaram a promover um ambiente
alegre e espiritual.
“De
fato, a civilização que acena para a humanidade não será
alcançada somente por meio do esforço da comunidade bahá’í”,
constata Zoraida, fazendo menção à mensagem da Casa Universal de
Justiça aos bahá'ís do mundo, enviada no Ridván de 2010, que
enfatiza que o espírito de solidariedade mundial animará numerosos
grupos e organizações a contribuir para uma nova civilização
mundial, que emergirá da confusão e do caos da sociedade atual.
1 Para
saber mais sobre essas atividades, entre em contato com a comunidade
bahá'í mais próxima ou escreva para
info@bahai.org.br.
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