Abertura do 10º Aniversário da Declaração e do Plano de Ação de Durban
no salão da Assembleia Geral da ONU
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Ao longo dos 10 anos que se seguiram à aprovação da Declaração de Durban, pouco ou quase nenhum resultado foi alcançado neste sentido. As consequências da escravidão, do tráfico de escravos, do apartheid, genocídio e outros crimes contra a população negra ainda têm graves implicações, e somente a comunidade internacional pode garantir que todos os compromissos assumidos em Durban sejam efetivados como direitos igualmente garantidos para mulheres e homens no mundo inteiro.
Iradj explicou que a comunidade bahá'í em todas as partes do mundo tem funcionado como um imenso canteiro de esforços e de práticas, numa demonstração e compromisso com a transformação individual e coletiva, buscando-se deixar para trás as marcas do racismo e outras formas de discriminação.
“Trabalhamos lado a lado com outros indivíduos e organizações para a criação de um mundo unificado, sem distinção de cor da pele, origem ou condição social, baseado na aceitação e valorização da diversidade humana como fonte de riqueza e de um novo poder”, completou.
A comunidade bahá'í é co-signatária de uma declaração elaborada por várias ONGs de direitos humanos que trabalham o enfrentamento do preconceito racial, na qual conclamam os Estados Membros a implementar os compromissos de reforçar a participação da sociedade civil em todos os níveis para superar o racismo, e para garantir o fim da criminalização e da perseguição aos defensores de direitos humanos.
O evento foi aberto por Nassir Abdulaziz Al-Nasser, presidente do 66º período de Sessões da Assembleia Geral; Ban-Ki-moon, Secretário-Geral da ONU; Navy Pilay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, e Jacob Zuma, presidente da África do Sul.
A Declaração e o Programa de Ação de Durban são resultados da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em 2001, em Durban, África do Sul. Os documentos contribuem para o enfrentamento do racismo, que ainda viola os direitos humanos de milhões de mulheres, crianças, jovens e homens afrodescendentes no mundo inteiro.
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