11 de maio de 2010
Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo
Legenda da foto: Lia Bergman, Ania Cavalcante,
Ministro Paulo Vannuchi, Flavio Azm Rassekh, Eduardo Piza
Em São Paulo, representantes da Frente para a Liberdade no Irã entregaram ontem ao ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, um documento no qual pedem a interferência do governo brasileiro em defesa de vítimas de violações de direitos humanos cometidos pelo regime do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Durante um encontro de uma hora e meia com o ministro, eles manifestaram preocupação principalmente com um grupo de sete pessoas, líderes da comunidade religiosa Bahai, encarcerados desde 2008 e ameaçados de ser condenados à pena de morte.
"Expressamos profunda preocupação com a repressão à liberdade religiosa", diz o texto entregue ao ministro. "Pedimos que as autoridades brasileiras exijam a libertação dos sete bahais, salvando-os da pena de morte."
O ministro prometeu encaminhar o documento ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "Ele mostrou muito interesse pelo assunto e prometeu apoio às nossas reivindicações", contou o cineasta Flávio Rassekh, um dos integrantes da frente, ao sair do encontro com o ministro. "Ele também disse que encaminhará uma cópia do documento ao embaixador do Irã no Brasil."
A Frente para a Liberdade no Irá é composta por cerca de 200 entidades brasileiras, unidas em torno da defesa dos direitos humanos no país persa.
No texto entregue ontem a Vannuchi, seus representantes afirmam: "O Irã é atualmente um dos países que mais sofrem com graves violações de direitos humanos no mundo. Seu governo discrimina, persegue, aprisiona arbitrariamente, tortura e executa minorias religiosas e étnicas, dissidentes políticos e homossexuais."
Segundo o advogado Eduardo Piza Gomes de Mello, do Instituto Edson Neris, ONG de São Paulo que atua em defesa dos direitos homossexuais, os relatos sobre a situação das minorias sexuais no Irã são muito preocupantes. "Eles são perseguidos, acusados e mortos por sua orientação sexual. Os processos desenrolam-se sem que tenham qualquer garantia de defesa", afirmou o advogado.
Leia a notícia no site do jornal O Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100511/not_imp550011,0.php
Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo
Legenda da foto: Lia Bergman, Ania Cavalcante,
Ministro Paulo Vannuchi, Flavio Azm Rassekh, Eduardo Piza
Em São Paulo, representantes da Frente para a Liberdade no Irã entregaram ontem ao ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, um documento no qual pedem a interferência do governo brasileiro em defesa de vítimas de violações de direitos humanos cometidos pelo regime do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Durante um encontro de uma hora e meia com o ministro, eles manifestaram preocupação principalmente com um grupo de sete pessoas, líderes da comunidade religiosa Bahai, encarcerados desde 2008 e ameaçados de ser condenados à pena de morte.
"Expressamos profunda preocupação com a repressão à liberdade religiosa", diz o texto entregue ao ministro. "Pedimos que as autoridades brasileiras exijam a libertação dos sete bahais, salvando-os da pena de morte."
O ministro prometeu encaminhar o documento ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "Ele mostrou muito interesse pelo assunto e prometeu apoio às nossas reivindicações", contou o cineasta Flávio Rassekh, um dos integrantes da frente, ao sair do encontro com o ministro. "Ele também disse que encaminhará uma cópia do documento ao embaixador do Irã no Brasil."
A Frente para a Liberdade no Irá é composta por cerca de 200 entidades brasileiras, unidas em torno da defesa dos direitos humanos no país persa.
No texto entregue ontem a Vannuchi, seus representantes afirmam: "O Irã é atualmente um dos países que mais sofrem com graves violações de direitos humanos no mundo. Seu governo discrimina, persegue, aprisiona arbitrariamente, tortura e executa minorias religiosas e étnicas, dissidentes políticos e homossexuais."
Segundo o advogado Eduardo Piza Gomes de Mello, do Instituto Edson Neris, ONG de São Paulo que atua em defesa dos direitos homossexuais, os relatos sobre a situação das minorias sexuais no Irã são muito preocupantes. "Eles são perseguidos, acusados e mortos por sua orientação sexual. Os processos desenrolam-se sem que tenham qualquer garantia de defesa", afirmou o advogado.
Leia a notícia no site do jornal O Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100511/not_imp550011,0.php
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