O que acontecerá com esses iranianos no próximo dia 10 de abril?
Por quê suas vidas interessam a nós brasileiros?
Por quê suas vidas interessam a nós brasileiros?
Sra. Fariba Kamalabadi, Sr. Jamaloddin Khanjani, Sr. Afif Naeimi, Sr. Saeid Rezaie,
Sra. Mahvash Sabet, Sr. Behrouz Tavakkoli e Sr. Vahid Tizfahm
Sra. Mahvash Sabet, Sr. Behrouz Tavakkoli e Sr. Vahid Tizfahm
Os sete continuam presos na famigerada prisão de Evin em Teerã (Irã), e serão submetidos a novo julgamento marcado para 10 de abril. Será seu terceiro julgamento desde que foram detidos entre março e maio de 2008. Não há nenhum motivo para sua prisão a não ser o fato de pertencerem a uma religião não reconhecida dentro do Irã.
O silêncio diante de perseguições religiosas ao longo da história da humanidade já custou a vida de milhões e milhões de pessoas, entre as vítimas do holocausto judaico, das inúmeras lutas étnicas na África, dos conflitos entre muçulmanos e cristãos nos Bálcãs e tantos outros episódios recentes. Os perseguidos de agora são sete mulheres e homens bahá'ís cujo único delito é professarem sua Fé.
Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas tornou público documentos oficiais que deixam claro o objetivo do governo iraniano de erradicar a comunidade bahá'í por meio de um plano sistemático.
Dezenas de outros bahá'ís permanecem hoje presos no Irã, todos por motivos ligados à sua crença religiosa. São prisioneiros de consciência.
Os bahá'ís no Irã enfrentam as mais ignóbeis consequências da discriminação religiosa, tendo negadas licenças de trabalho, acesso à educação e justiça. Suas propriedades e locais sagrados são confiscados e depredados. São impedidos inclusive de enterrar seus mortos. Nos últimos 30 anos, mais de 250 foram executados; desde 2004, centenas foram presos arbitrariamente; e milhares (incluindo crianças de tenra idade) sofreram algum tipo de assédio físico ou moral – tudo por não aceitarem negar sua fé.
Os bahá'ís são reconhecidos pela sociedade e governo brasileiros por participarem ativamente na construção da democracia e no desenvolvimento das comunidades em que residem. Aqui podem praticar sua fé com liberdade e segurança.
Presentes em mais de 190 países, os bahá'ís de todo o mundo – inclusive brasileiros – têm a expectativa de que os governos das nações livres persistam em levantar suas vozes em defesa destes indivíduos inocentes. A contínua pressão sobre as autoridades iranianas torna-se imprescindível para que eles sejam libertados imediatamente e a justiça possa assim ser feita.
Acesse o perfil dessas pessoas para saber mais sobre eles (em inglês):
http://www.onecountry.org/e201/e20106as_Lives_of_Service_Friends_Profile_story.html
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