NOVA YORQUE, 4 de março (BWNS) – Quando Jan Floyd Douglass decidiu comprar um carro, ela descartou modelos de oito fabricantes diferentes, que seriam adequados a ela, e então escreveu-lhes dizendo o seguinte: “Amei o seu carro, mas não o comprei porque não gosto das suas propagandas que depreciam a mulher”, afirmou a membro da Comissão Nacional de Mulheres do Reino Unido.
Ela contou a história durante um painel de discussão intitulado "Portrayal or Betrayal: How the Media Depicts Women and Girls", realizado no escritório da Comunidade Internacional Bahá’í na ONU, em Nova York. O evento foi planejado em conjunto com a sessão anual da Comissão da Organização das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher, que se iniciou no dia 1 de março. Juntamente com outros painelistas, ela notou que imagens sexualizadas de mulheres na propaganda são tão triviais a ponto de parecerem inofensivas.
“Minha mensagem é que, se efetivamente nada fizermos a esse respeito, seremos cúmplices disso”, disse a Sra. Floyd Douglass. No painel estava também Sarah Kasule, diretora da União das Mães de Uganda, que disse que o modo pelo qual as mulheres são retratadas na mídia africana pode ser igualmente negativo. Elas são representadas como símbolos de sexo. Ou como algo relacionado a fazer os homens se sentirem confortáveis ou prestando cuidados”, disse ela.
Essa tendência na mídia é o resultado tanto de escolhas individuais como de forças institucionais, acrescentou Dr. Michael Karlberg, professor adjunto do departamento de comunicação da Universidade Ocidental de Washington. “De um lado”, disse ele, “em todo lugar as pessoas optam por consumir conteúdo da mídia que alimenta os apetites inferiores que herdamos da nossa natureza animal. Por outro lado, as instituições de comunicação foram construídas propositalmente de modo a estimular, reforçar e explorar esses apetites inferiores”. O resultado é um “ciclo de retroalimentação” que criou um ambiente de comunicação “injusto, insalubre e insustentável”, observou Dr. Karlsberg.
Ele disse que todo esforço para tratar do problema deve considerar a estrutura das instituições de comunicação. “Supõe-se que a mídia é apenas mais uma utilidade. Mas, a mídia não é apenas mais uma utilidade. É um processo que facilita deliberações democráticas. É um processo que cria cultura”, afirma.
Parte do problema, disse ele, é que o verdadeiro produto da mídia não é o conteúdo, mas a entrega de um público a publicitários. O resultado é que a mídia se empenha em produzir públicos do modo mais barato possível, por meio de um “conteúdo de alto teor de sexo, violência, conflito. Ela não leva em consideração talento, pesquisa ou jornalismo investigativo. Mas estimula os apetites, tanto quanto uma dieta de elevado teor de sal, açúcar e calorias sem valor nutritivo”.
A discussão que aconteceu no dia 3 de março foi moderada pela Baronesa Joyce Gould, presidenta da Comissão Nacional de Mulheres do Reino Unido. Ela disse que estudos recentes mostram que imagens depreciativas de mulheres são usados cada vez mais na mídia e têm um impacto insalubre no desenvolvimento psicológico tanto de garotas como de rapazes. “À elas, trata de lhes dizer que precisam ser mais atraentes aos homens. E a eles, de procurarem garotas como objetos sexuais”, disse a Baornesa Gould.
O Dr. Karlsberg falou dos esforços da Comunidade Bahá’í de se opor aos efeitos maléficos da exposição a tais imagens na mídia, oferecendo educação moral para crianças e jovens. “Os bahá’ís, assim como pessoas em toda parte, estão se esforçando para criar e educar as crianças”, disse ele. “Estão tentando fazer isso de um modo que cultive sua inerente nobreza, que libere seu potencial espiritual, e ajude-os a reconhecer as profundas fontes de propósito, significado e felicidade na vida. “Está claro que tal educação espiritual pode ser um fator muito importante em tornar as crianças menos suscetíveis a mensagens no seu ambiente de comunicação. É também um fator muito importante para deixar as crianças mais aptas a fazer escolhas ponderadas a respeito do consumo da mídia à medida que crescem”.Ela contou a história durante um painel de discussão intitulado "Portrayal or Betrayal: How the Media Depicts Women and Girls", realizado no escritório da Comunidade Internacional Bahá’í na ONU, em Nova York. O evento foi planejado em conjunto com a sessão anual da Comissão da Organização das Nações Unidas sobre a Condição da Mulher, que se iniciou no dia 1 de março. Juntamente com outros painelistas, ela notou que imagens sexualizadas de mulheres na propaganda são tão triviais a ponto de parecerem inofensivas.
“Minha mensagem é que, se efetivamente nada fizermos a esse respeito, seremos cúmplices disso”, disse a Sra. Floyd Douglass. No painel estava também Sarah Kasule, diretora da União das Mães de Uganda, que disse que o modo pelo qual as mulheres são retratadas na mídia africana pode ser igualmente negativo. Elas são representadas como símbolos de sexo. Ou como algo relacionado a fazer os homens se sentirem confortáveis ou prestando cuidados”, disse ela.
Essa tendência na mídia é o resultado tanto de escolhas individuais como de forças institucionais, acrescentou Dr. Michael Karlberg, professor adjunto do departamento de comunicação da Universidade Ocidental de Washington. “De um lado”, disse ele, “em todo lugar as pessoas optam por consumir conteúdo da mídia que alimenta os apetites inferiores que herdamos da nossa natureza animal. Por outro lado, as instituições de comunicação foram construídas propositalmente de modo a estimular, reforçar e explorar esses apetites inferiores”. O resultado é um “ciclo de retroalimentação” que criou um ambiente de comunicação “injusto, insalubre e insustentável”, observou Dr. Karlsberg.
Ele disse que todo esforço para tratar do problema deve considerar a estrutura das instituições de comunicação. “Supõe-se que a mídia é apenas mais uma utilidade. Mas, a mídia não é apenas mais uma utilidade. É um processo que facilita deliberações democráticas. É um processo que cria cultura”, afirma.
Parte do problema, disse ele, é que o verdadeiro produto da mídia não é o conteúdo, mas a entrega de um público a publicitários. O resultado é que a mídia se empenha em produzir públicos do modo mais barato possível, por meio de um “conteúdo de alto teor de sexo, violência, conflito. Ela não leva em consideração talento, pesquisa ou jornalismo investigativo. Mas estimula os apetites, tanto quanto uma dieta de elevado teor de sal, açúcar e calorias sem valor nutritivo”.
A discussão que aconteceu no dia 3 de março foi moderada pela Baronesa Joyce Gould, presidenta da Comissão Nacional de Mulheres do Reino Unido. Ela disse que estudos recentes mostram que imagens depreciativas de mulheres são usados cada vez mais na mídia e têm um impacto insalubre no desenvolvimento psicológico tanto de garotas como de rapazes. “À elas, trata de lhes dizer que precisam ser mais atraentes aos homens. E a eles, de procurarem garotas como objetos sexuais”, disse a Baornesa Gould.
Algumas tendências opostas na Uganda podem ser úteis, disse a Sra. Kasule, que descreveu como o nível de alfabetização e educação de mulheres e meninas vem crescendo naquele país. “Há muitos programas para que as meninas leiam e escrevam. Isto é importante porque elas serão capazes de acessar informação e reportagens da mídia, e então poderão interagir. Portanto, creio que as coisas estão mudando para melhor”, disse ela.
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