No dia
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Em apoio a esse ato de coragem, a Secretaria Municipal do verde e do Meio Ambiente de São Paulo (SVMA), a Frente pela Liberdade no Irã (FLI) e a UMAPAZ realizarão no MASP, em São Paulo, um evento de apoio às mulheres iranianas, que terá a participação de mulheres representantes de vários movimentos sociais discutindo a falta de liberdade no Brasil e no Irã.
Ao longo da história da Pérsia o uso do hijab, véu que cobre as mulheres em países islâmicos, era uma forma de proteger a honra da mulher de ataques masculinos. Mas durante a dinastia do Xá Mohammad Reza instituiu-se de forma impositiva o não uso, o que só foi modificado no atual Irã após a Revolução Islâmica em 1979, quando desde então as iranianas são obrigadas a usarem o véu.
Mais do que uma questão cultural, a obrigatoriedade do uso do véu é uma imposição de poder sobre a mulher que suprime sua autonomia, atropelando o direito de livre expressão de sua individualidade. Embora haja mulheres que defendem o uso, o que muitas delas querem é a a liberdade de escolha, a não violência nas ruas àquelas que decidem não usar. Ainda hoje no Irã as mulheres são espancadas, violentadas e presas quando são vistas sem o véu em público.
A primeira manifestação para a emancipação feminina no Irã aconteceu ainda no século XIX, quando a poetisa Tahereh (Tahirih em inglês) apareceu sem o véu em meio a uma reunião só de homens, o que causou um profundo escândalo e consequentemente a sua morte, em 1852, aos 36 anos. A atitude de Tahereh é o simbolismo da igualdade entre homens e mulheres no Irã, que já à época era anunciado pela Fé Bahá'í. Ela foi a primeira mulher a se tornar bahá'í.
Serviço
Data: 8 de março de 2010
Hora: 12h
Local: Vão livre do MASP – Av. Paulista, 1.578
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