Já na Pérsia ant

Para os bahá'ís, o Naw-Rúz é um dia sagrado, e um dos motivos que o torna uma data especial é a combinação com o fim do período do jejum, que se inicia no dia 2 de março e termina na véspera do ano novo. O jejum é realizado entre o nascer e o pôr do sol (no calendário bahá’í os dias começam e terminam ao pôr do sol) como forma de purificação do corpo, reflexão e fortalecimento do espírito para o novo ano que se iniciará. No dia 20, os cerca de 7 milhões de bahá'ís espalhados pelo mundo se reúnem com familiares e amigos para fazer orações e festejar.
O fato do dia 21 de março ser identificado desde épocas remotas como um dia muito especial do ponto de vista astronômico também tem importância na Fé Bahá'í. Nesta data, o sol ilumina os dois hemisférios de forma igual e pelo mesmo ângulo, dando início à primavera no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. Assim como a Terra passa pelo equinócio, e o equilíbrio de luz e calor faz com que a natureza física se renove, os bahá'ís acreditam que uma vida nova se insufla em cada ser humano.
O próximo domingo, dia 21 de março, dará início ao ano 167 da Era Bahá’í. O Badí, calendário bahá'í, é baseado no ano solar, e consiste em 19 meses de 19 dias, mais os quatro “dias intercalares” que completam os 365 dias do ano. Foi adotado em 1844 quando o Báb, precursor da Fé Bahá’í, anunciou uma nova era, que teve início com a vinda de Bahá’u’lláh. Assim como foi Jesus Cristo, Buda, Zoroastro, Maomé e todos os grandes líderes religiosos, os bahá'ís acreditam que Bahá’u’lláh é o mensageiro de Deus para essa época.
Os principais ensinamentos da Fé Bahá’í se fundamentam na unidade: unidade de Deus, unidade da religião, unidade da humanidade.
“A terra é um só país, e os seres humanos seus cidadãos”
Bahá’u’lláh
Bahá’u’lláh
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