Em Belo Horizonte, caminhada realizada em 13 de maio revelou a diversidade de religiões existentes na região. A intenção do grupo foi a de protestar contra a discriminação com base religiosa, clamando pelo respeito e à liberdade de cada pessoa ou grupo de praticar sua fé de acordo com suas tradições religiosas. A Comunidade Bahá'í de Belo Horizonte marcou presença no evento.
Segundo uma das participantes bahá'ís, Egídia Almeida, o evento foi importante porque permitiu a diversos grupos religiosos caminharem juntos, demonstrando a unidade na diversidade. "Foi uma oportunidade de as pessoas verem que independentemente de nossa crença individual, temos um objetivo comum, que é a promoção da paz", afirmou Egídia, que fez uma fala direcionada aos participantes tratando da questão da igualdade entre os seres humanos.
Veja o comunicado de imprensa divulgado pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, apoiadora da caminhada:
Participantes de caminhada pedem liberdade religiosa (da Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br)
Diversos grupos religiosos, entidades de defesa dos direitos humanos e integrantes do movimento negro reuniram-se nesta quarta-feira (13/5/09) na 1ª Caminhada Cultural pela Liberdade Religiosa e pela Paz. O evento, realizado no Centro de Belo Horizonte, teve apoio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em 6 de maio, a comissão promoveu audiência pública para discutir a intolerância religiosa no Estado.
"A caminhada é muito positiva, representa a liberdade de cada um, de expressão, por que não de religião? Tem todo o apoio da Assembleia e da Comissão de Direitos Humanos. Que cada um possa expressar seus sentimentos e seus pensamentos", afirmou o deputado Carlos Gomes (PT), que participou do evento.
A caminhada marcou também a comemoração dos 121 anos da assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no País. "Queremos respeito com o negro, com a nossa religião, com o ser humano", declarou a adepta do candomblé Norma Lúcia Dias. Ela reclamou da violência contra terreiros de candomblé em Minas.
Na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, adeptos da religião já haviam denunciado a invasão de dois terreiros, um em Contagem e outro em Belo Horizonte. O coordenador de Comunicação da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Alexandre Braga, disse que o movimento negro reivindica a criação de um comitê com representantes das polícias Militar e Civil e do Ministério Público para acompanhar casos de intolerância religiosa no Estado.
Outra religiões - Embora os adeptos de cultos de matriz africana fossem maioria no evento, a Caminhada pela Liberdade Religiosa e pela Paz contou com a presença de representantes de outros grupos religiosos, como o movimento Hare Krishna, a igreja Metodista e católicos franciscanos e agostinianos. Um deles foi o frei Gabriel Ferreira Silva, da Ordem dos Franciscanos. Ele citou o fundador da ordem, São Francisco de Assis, para defender o apoio à liberdade religiosa. "O próprio Francisco foi um homem ecumênico, da paz", afirmou.
Os participantes da caminhada concentraram-se na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, de onde seguiriam até a praça Afonso Arinos.
Segundo uma das participantes bahá'ís, Egídia Almeida, o evento foi importante porque permitiu a diversos grupos religiosos caminharem juntos, demonstrando a unidade na diversidade. "Foi uma oportunidade de as pessoas verem que independentemente de nossa crença individual, temos um objetivo comum, que é a promoção da paz", afirmou Egídia, que fez uma fala direcionada aos participantes tratando da questão da igualdade entre os seres humanos.
Veja o comunicado de imprensa divulgado pela Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, apoiadora da caminhada:
Participantes de caminhada pedem liberdade religiosa (da Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br)
Diversos grupos religiosos, entidades de defesa dos direitos humanos e integrantes do movimento negro reuniram-se nesta quarta-feira (13/5/09) na 1ª Caminhada Cultural pela Liberdade Religiosa e pela Paz. O evento, realizado no Centro de Belo Horizonte, teve apoio da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Em 6 de maio, a comissão promoveu audiência pública para discutir a intolerância religiosa no Estado.
"A caminhada é muito positiva, representa a liberdade de cada um, de expressão, por que não de religião? Tem todo o apoio da Assembleia e da Comissão de Direitos Humanos. Que cada um possa expressar seus sentimentos e seus pensamentos", afirmou o deputado Carlos Gomes (PT), que participou do evento.
A caminhada marcou também a comemoração dos 121 anos da assinatura da Lei Áurea, que aboliu a escravidão no País. "Queremos respeito com o negro, com a nossa religião, com o ser humano", declarou a adepta do candomblé Norma Lúcia Dias. Ela reclamou da violência contra terreiros de candomblé em Minas.
Na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, adeptos da religião já haviam denunciado a invasão de dois terreiros, um em Contagem e outro em Belo Horizonte. O coordenador de Comunicação da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Alexandre Braga, disse que o movimento negro reivindica a criação de um comitê com representantes das polícias Militar e Civil e do Ministério Público para acompanhar casos de intolerância religiosa no Estado.
Outra religiões - Embora os adeptos de cultos de matriz africana fossem maioria no evento, a Caminhada pela Liberdade Religiosa e pela Paz contou com a presença de representantes de outros grupos religiosos, como o movimento Hare Krishna, a igreja Metodista e católicos franciscanos e agostinianos. Um deles foi o frei Gabriel Ferreira Silva, da Ordem dos Franciscanos. Ele citou o fundador da ordem, São Francisco de Assis, para defender o apoio à liberdade religiosa. "O próprio Francisco foi um homem ecumênico, da paz", afirmou.
Os participantes da caminhada concentraram-se na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, de onde seguiriam até a praça Afonso Arinos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário