"O fechamento do escritório da Sra. Ebadi é uma ofensa aos direitos humanos para todo o Irã,” disse Diane Ala'i, uma representante da Comunidade Internacional Bahá'í para as Nações Unidas em Genebra.
"O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano indicou que a razão por detrás do fechamento foi que o Centro não tem licença para funcionar. Mas seria simplesmente o caso de dar-lhes uma licença. De outra forma, o fato de o governo iraniano fechar o escritório de sua mais famosa defensora de direitos humanos, que é a única ganhadora iraniana do Prêmio Nobel da Paz e a primeira mulher muçulmana assim reconhecida, só pode ser percebido pelo mundo em geral como mais uma evidência de que o governo não tem nenhuma consideração por direitos e liberdades.
"A Sra. Ebadi e seus colegas estão envolvidos na defesa de inúmeros indivíduos e grupos no Irã, e o fechamento do Centro certamente interferirá em seus esforços e impedirá a representação legal adequada que se comprometem a oferecer,” disse ela.
Entre os defendidos pela Sra. Ebadi e sua organização estão os sete líderes bahá'ís que encontram-se atualmente presos sem acusação na prisão de Evin em Teerã. Os sete foram presos em março e maio em um movimento ameaçador reminiscente de quando os líderes bahá'ís na década de 1980 foram detidos e executados.
"Mesmo com todas as ameaças e investidas contra os defensores de direitos humanos no Irã, a Sra. Ebadi e seus colegas estão corajosamente realizando seu trabalho. Pelo bem do país, conclamamos as autoridades iranianas para que resolvam a questão administrativa e permitam que o Centro seja imediatamente reaberto”, disse a Sra Ala'i.
Para visitar a página do BWNS e ver a notícia original em inglês, clique em: http://news.bahai.org
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