Genebra, 6 de fevereiro de 2008 (BWNS) – As acusações feitas pelo governo iraniano de que 54 bahá'ís estavam engajados em “propaganda” contra o regime, na ocasião em que estes foram detidos há quase dois anos, são completamente falsas diz a Comunidade Internacional Bahá'í hoje.
Em novembro, três membros daquele grupo foram novamente detidos e aprisionados por quatro anos. Os outros, segundo se tem notícia, foram condenado a detenção por um ano.
Longe de trabalharem contra o governo, os bahá'ís que foram detidos em maio de 2006 estavam engajados em projeto humanitário que objetivava auxiliar jovens carentes na cidade de Shiraz” disse Diane Ala'í, a representante da Comunidade Internacional Bahá'í nas Nações Unidas em Genebra.
As acusações feitas pelo governo que sugerem o contrário não são nada menos que uma tentativa de reprimir os bahá'ís iranianos em geral e desviar a crítica internacional do histórico de direitos humanos no Irã” disse ela.
A preocupação com os bahá'ís condenados em Shiraz foi destacada na semana passada depois de um porta-voz do governo iraniano acusá-los de se engajarem em propaganda anti-governo, segundo relatórios de agências de notícias. (enquanto esses relatórios alegam o total de 54 detidos, fontes bahá'ís indicam que 53 bahá'ís foram detidos em maio de 2006.)
"Essa acusação de propaganda contra o regime veio vários dias depois de o Departamento dos Estados Unidos e a Anistia Internacional expressarem preocupação a respeito do fato de que três dos bahá'ís detidos haviam sido sumariamente aprisionados em novembro para um período de quatro anos.
De acordo com a Agência France-Press, um porta-vos do judiciário iraniano, Ali Reza Jamshidi, confirmou as sentenças de prisão para os três e também disse aos repórteres em 29 de janeiro que 51 outros tinham recebido suspensão de suas penas de um ano, condicional à sua participação em cursos mantidos pela Organização de Propaganda do Estado Islâmico.
Os relatos provenientes do Irã falam de um governo que está desesperado em justificar suas ações de encarcerar três pessoas inocentes, acusando-as de ensinar a Fé Bahá'í, que é o sinônimo para 'propaganda contra o regime' na perspectiva distorcida do governo” disse a Sra. Ala'í. “Isto é ainda mais evidenciado pela exigência de que os outros assistam a classes de reeducação que claramente visam coagi-los ao afastamento de suas crenças religiosas.
Embora ensinar a Fé Bahá'í não possa ser considerado crime de qualquer espécie, uma vez que liberdade de religião é protegida por lei internacional, o fato é que os bahá'ís que foram detidos há quase dois anos em Shiraz não estavam trabalhando para difundir os ensinamentos bahá'ís – na verdade eles haviam iniciado e estavam participando de uma série de projetos de alfabetização e capacitação em várias localidades em Shiraz e suas proximidades.
Além disso, o grupo havia apresentado os projetos ao Conselho Islâmico da cidade de Shiraz em 2005 e subsequentemente havia recebido uma carta da Comissão Cultural concedendo permissão para dar continuidade às suas atividades” disse a Sra. Ala'í.
A sra. Alai'í discutiu ainda as acusações, feitas em documentos do tribunal, de que o uso do livro intitulado “Brisas de Confirmação”, o qual focaliza o ensino do uso da linguagem e princípios morais básicos, é parte da evidência de que os bahá'ís estavam ensinando a Fé Bahá'í.
"O fato é”, disse a Sra. Ala'í, “que o 'Brisas de Confirmação' não faz qualquer referência direta à Fé Bahá'í e suas lições refletem lições morais comuns a todas as religiões.”
Em vista da reiterada rejeição do governo em relação aos apelos internacionais pela imediata liberação dos três prisioneiros, é importante providenciar um relato detalhado, de modo a emitir um registro preciso” disse a Sra. Ala'í. Os nomes dos três jovens presos são Haleh Rouhi Jahromi, de 29 anos; Raha Sabet Sarvestani, de 33 anos; e Sasan Taqva, de 32 anos.
Em novembro, três membros daquele grupo foram novamente detidos e aprisionados por quatro anos. Os outros, segundo se tem notícia, foram condenado a detenção por um ano.
Longe de trabalharem contra o governo, os bahá'ís que foram detidos em maio de 2006 estavam engajados em projeto humanitário que objetivava auxiliar jovens carentes na cidade de Shiraz” disse Diane Ala'í, a representante da Comunidade Internacional Bahá'í nas Nações Unidas em Genebra.
As acusações feitas pelo governo que sugerem o contrário não são nada menos que uma tentativa de reprimir os bahá'ís iranianos em geral e desviar a crítica internacional do histórico de direitos humanos no Irã” disse ela.
A preocupação com os bahá'ís condenados em Shiraz foi destacada na semana passada depois de um porta-voz do governo iraniano acusá-los de se engajarem em propaganda anti-governo, segundo relatórios de agências de notícias. (enquanto esses relatórios alegam o total de 54 detidos, fontes bahá'ís indicam que 53 bahá'ís foram detidos em maio de 2006.)
"Essa acusação de propaganda contra o regime veio vários dias depois de o Departamento dos Estados Unidos e a Anistia Internacional expressarem preocupação a respeito do fato de que três dos bahá'ís detidos haviam sido sumariamente aprisionados em novembro para um período de quatro anos.
De acordo com a Agência France-Press, um porta-vos do judiciário iraniano, Ali Reza Jamshidi, confirmou as sentenças de prisão para os três e também disse aos repórteres em 29 de janeiro que 51 outros tinham recebido suspensão de suas penas de um ano, condicional à sua participação em cursos mantidos pela Organização de Propaganda do Estado Islâmico.
Os relatos provenientes do Irã falam de um governo que está desesperado em justificar suas ações de encarcerar três pessoas inocentes, acusando-as de ensinar a Fé Bahá'í, que é o sinônimo para 'propaganda contra o regime' na perspectiva distorcida do governo” disse a Sra. Ala'í. “Isto é ainda mais evidenciado pela exigência de que os outros assistam a classes de reeducação que claramente visam coagi-los ao afastamento de suas crenças religiosas.
Embora ensinar a Fé Bahá'í não possa ser considerado crime de qualquer espécie, uma vez que liberdade de religião é protegida por lei internacional, o fato é que os bahá'ís que foram detidos há quase dois anos em Shiraz não estavam trabalhando para difundir os ensinamentos bahá'ís – na verdade eles haviam iniciado e estavam participando de uma série de projetos de alfabetização e capacitação em várias localidades em Shiraz e suas proximidades.
Além disso, o grupo havia apresentado os projetos ao Conselho Islâmico da cidade de Shiraz em 2005 e subsequentemente havia recebido uma carta da Comissão Cultural concedendo permissão para dar continuidade às suas atividades” disse a Sra. Ala'í.
A sra. Alai'í discutiu ainda as acusações, feitas em documentos do tribunal, de que o uso do livro intitulado “Brisas de Confirmação”, o qual focaliza o ensino do uso da linguagem e princípios morais básicos, é parte da evidência de que os bahá'ís estavam ensinando a Fé Bahá'í.
"O fato é”, disse a Sra. Ala'í, “que o 'Brisas de Confirmação' não faz qualquer referência direta à Fé Bahá'í e suas lições refletem lições morais comuns a todas as religiões.”
Em vista da reiterada rejeição do governo em relação aos apelos internacionais pela imediata liberação dos três prisioneiros, é importante providenciar um relato detalhado, de modo a emitir um registro preciso” disse a Sra. Ala'í. Os nomes dos três jovens presos são Haleh Rouhi Jahromi, de 29 anos; Raha Sabet Sarvestani, de 33 anos; e Sasan Taqva, de 32 anos.
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