Pesquisadora do Instituto de Estudos sobre a Prosperidade Global estuda a influência bahá'í em políticas públicas

A pesquisadora Catie Honeyman, do Instituto de Estudos sobre a Prosperidade Global -ISGP, está no Brasil realizando entrevistas com a equipe da Secretaria de Assuntos Externos e diversos parceiros da Comunidade Bahá'í do Brasil para tentar entender como se dão os processos de influência em políticas públicas no Brasil. O interesse do ISGP é o de reunir materiais e informações que possam ser de utilidade para outras instituições em todo o mundo que desejam trabalhar em conjunto com os governos de seus países nos temas ligados ao desenvolvimento. A pesquisa está sendo realizada também com organizações de inspiração bahá'í em Uganda e na Colômbia.

Durante sua visita ao Brasil, Catie já conversou com Marlova Noleto (foto) e Carlos Alberto Silva (foto), da UNESCO, Ivônio Barros, do IBASE/Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos, Augustino Veit, assessor jurídico da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, e com os deputados Maria do Carmo Lara (PT/MG), Affonso Camargo (PSDB/PR) e Paulo Herique Lustosa (PMDB/CE), além dos representantes de assuntos externos da própria Comunidade Bahá'í - Iradj Eghrari, Mary Aune e Mariana Pereira.

Em Salvador (BA), onde a Comunidade Bahá'í tem atividades ligadas com a promoção da igualdade racial e a superação do racismo, a agenda de Catie inclui várias organizações e indivíduos que há muitos anos acompanham a trajetória bahá'í nesta área. Em Manaus (AM), o foco serão as atividades ligadas à temática da infância e adolescência e da educação. Em São Paulo, ela irá conversar com outros importantes parceiros, como o ex- Ministro da Justiça e ex-secretário de Direitos Humanos José Gregori, que hoje ocupa a presidência da Comissão Municipal de Direitos Humanos. E no Rio de Janeiro, com Lucia Xavier, da ONG Criola e Ricardo Henriques, ex-secretário executivo do Ministério da Educação. De volta a Brasília, estão agendados encontros com Perli Cipriano, da Secretaria Especial de Direitos Humanos e Sueli Carneiro, da ONG Geledés.