Ambas fizeram parte da delegação oficial da Comunidade Internacional Bahá’í – BIC, que contou com cerca de 60 membros advindos de vários países, dentre as quais 12 eram meninas entre 13 e 17 anos. O tema discutido este ano foi a situação das meninas em todo o mundo. A participação brasileira contou com a apresentação, durante evento promovido pela delegação bahá’í, de um vídeo produzido com trechos de entrevistas e fotos do seminário A Juventude Pode Mover o Mundo, realizado pela Comunidade Bahá’í com o apoio da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, em Brasília, em 10 de fevereiro.
Além disto, Mary moderou uma reunião de várias organizações não-governamentais presentes à CSW sobre o tema violência contra a mulher, na qual foram decididas sugestões de linguagem para o texto de conclusões acordadas (agreed conclusions). Estas sugestões foram posteriormente utilizadas pelas ONGs para influenciar a linguagem aprovada pelos países-membros da Comissão. A representante bahá’í foi também responsável pelo relato das principais decisões deste grupo à plenária das ONGs que ocorre diariamente com o intuito de compartilhar as ações e articulações da sociedade civil no dia anterior.
Segundo ela, a atuação brasileira neste importante espaço de decisão ainda está muito aquém do necessário. “Percebemos que, apesar de a sociedade civil brasileira ter uma atuação expressiva no cenário nacional na temática de gênero, ainda estamos muito desconectados das discussões que ocorrem no âmbito internacional”, diz Mary. “Não podemos nos restringir a momentos pontuais, como foi em Beijin +10, em que várias entidades feministas brasileiras estiveram presentes na Comissão. Precisamos estar atentos para saber o que está sendo decidido nas Nações Unidas para que possamos pressionar o Governo brasileiro a implementar as decisões a que subscreve em um espaço privilegiado como é a CSW.”
Foto: Delegação da Comunidade Internacional Bahá'í
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