Uma menina brasileira irá participar, em Nova Iorque, da 51ª Sessão da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (CSW). Ela fará parte da delegação da Comunidade Internacional Bahá'í - uma ONG cujo trabalho é reconhecido pelas Nações Unidas desde 1948, com ações abrangentes na área de gênero e da promoção da igualdade entre mulheres e homens por todo o mundo.
Anisa Araújo é uma jovem bahá'í de 16 anos, estudante da Escola das Nações, em Brasília/DF. Durante a Sessão da CSW, ela participará com diversas meninas de várias partes do mundo de discussões acerca da situação das mulheres jovens e das meninas em nosso planeta. Elas receberão treinamento acerca do funcionamento da Sessão e das Nações Unidas como um todo, e poderão contribuir com a sua visão dos problemas e dificuldades enfrentadas em cada um de seus países. O tema de 2007 é a erradicação de todas as formas de discriminação contra a menina.
Para se preparar para a CSW, Anisa participará do Seminário “A juventude pode mover o mundo: as meninas e jovens mulheres brasileiras na construção de um mundo melhor”, a ser realizado no dia 10 de fevereiro em Brasília. O Seminário é uma iniciativa da Comunidade Bahá'í do Brasil em parceria com a ;">Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República – SPM.
Segundo Mary Caetana Aune, que coordena a pauta de assuntos externos da Comunidade Bahá'í do Brasil, trata-se de "uma oportunidade importantíssima para que estas meninas se sintam como protagonistas no processo de construção de um futuro melhor". E complementa dizendo que "para a Comunidade Bahá'í, investir na educação integral destas jovens é garantir que elas possam descobrir seu todo o seu potencial, sua capacidade de agir para a transformação da sociedade". Mary também integrará, pela segunda vez, a delegação que irá a Nova Iorque para a CSW.
Cerca de 80 meninas entre 12 e 18 anos oriundas de escolas públicas e particulares do Distrito Federal deverão participar do seminário em Brasilia. Durante o evento, elas poderão contribuir para a elaboração de um documento que buscará apresentar a percepção das jovens mulheres brasileiras acerca de temas como direitos humanos, violência, participação e sociedade. Anisa será a porta-voz dessas meninas, levando este documento às autoridades brasileiras nas Nações Unidas.
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