Em uma de Suas Epístolas, o amado Mestre ‘Abdu’l-Bahá equipara o pagamento do Huqúqu’lláh a um teste aplicado pelo Todo-Misericordioso a Seus servos e servas:
“Ó meus amigos celestiais! É certo e evidente que o Incomparável é sempre louvado por Sua riqueza absoluta, distinguido por Sua misericórdia que a tudo abarca, caracterizado por Sua graça eterna e conhecido por Suas dádivas ao mundo da existência. Apesar disso, de acordo com Sua sabedoria inescrutável e afim de fazer um teste incomparável que permite distinguir o amigo do estranho, Ele prescreveu o Huqúq para Seus servos, tornando-o obrigatório...” Uma possível interpretação desta passagem permite considerar o estranho como sendo aquele que ignora, que esquece, ou que encontra desculpas para evitar a
observância desta sagrada obrigação. Por outro lado, o amigo faz o máximo esforço para obedecer, para agradar, e agir de acordo com as determinações do Amigo Incomparável.
observância desta sagrada obrigação. Por outro lado, o amigo faz o máximo esforço para obedecer, para agradar, e agir de acordo com as determinações do Amigo Incomparável.
A Epístola prossegue abordando as bênçãos celestiais destinadas aos que observam esta injunção divina:
“Aqueles que têm observado esta importante determinação têm recebido bênçãos celestiais e, em ambos os mundos, suas faces têm brilhado radiantemente, e suas narinas são perfumadas pelos doces aromas da terna
misericórdia de Deus. Um dos sinais da Sua rematada sabedoria é que o pagamento do Huqúq capacitará os doadores a se tornarem firmes e constantes, e exercerá grande in fluência sobre seus corações e almas”.
misericórdia de Deus. Um dos sinais da Sua rematada sabedoria é que o pagamento do Huqúq capacitará os doadores a se tornarem firmes e constantes, e exercerá grande in fluência sobre seus corações e almas”.
Na obra As Palavras Ocultas, a Abençoada Beleza, Bahá’u’lláh, também faz referência aos termos estranho e amigo:
“Ó Meu Amigo só na Palavra! Pondera tu um pouco. Já ouviste dizer que amigo e inimigo devessem morar em um só coração? Expulsa pois o estranho para que o Amigo possa entrar em Seu lar.”
Alguém pode perguntar: “Mas se Deus conhece a nossa verdadeira natureza, aquilo que no nosso íntimo carregamos, sendo Onisciente, qual a necessidade de que venha a testar Seus servos?”. Uma possível resposta a essa pergunta seria que tais provas que nos são destinadas durante esta nossa jornada terrena são, antes de tudo, uma oportunidade que nos é dada para mensurarmos o grau de nosso amor pelo Criador, e um meio para reforçarmos a nossa fé de modo que possa vir a se tornar uma fé cada dia mais forte, sincera e verdadeira. O caminho do desenvolvimento interior é o caminho do amor, da compaixão, da paciência. A cada novo dia temos a oportunidade de renovar e fortalecer a medida do nosso amor por meio da observância das leis divinas.
Ademais, o mais admirável é que a colocação em prática da abençoada Lei do Huqúqu’lláh depende tão somente da vontade e resolução individual de cada
bahá’í. É um ato íntimo e profundamente espiritual entre cada indivíduo e seu Criador. Ninguém pode exigir de outrem o pagamento do valor devido. Ninguém irá averiguar se a contabilidade realizada –as despesas e receitas utilizadas a m de se determinar o valor devido do Direito de Deus– foi efetuada de modo apropriado. Ninguém irá visitar a casa de um bahá’í para exigir a realização deste pagamento. Isto porque o pagamento do Direito de Deus é um gesto de amor e íntima comunhão espiritual entre cada criatura e o seu Criador, entre aquele que verdadeiramente busca e o Objeto Supremo de toda busca. É, portanto, um “teste incomparável” que toma lugar no coração de cada dedicado
bahá’í, consciente de seus deveres espirituais, e do seu papel na construção do tão sonhado estabelecimento do Reino de Deus na terra.
bahá’í. É um ato íntimo e profundamente espiritual entre cada indivíduo e seu Criador. Ninguém pode exigir de outrem o pagamento do valor devido. Ninguém irá averiguar se a contabilidade realizada –as despesas e receitas utilizadas a m de se determinar o valor devido do Direito de Deus– foi efetuada de modo apropriado. Ninguém irá visitar a casa de um bahá’í para exigir a realização deste pagamento. Isto porque o pagamento do Direito de Deus é um gesto de amor e íntima comunhão espiritual entre cada criatura e o seu Criador, entre aquele que verdadeiramente busca e o Objeto Supremo de toda busca. É, portanto, um “teste incomparável” que toma lugar no coração de cada dedicado
bahá’í, consciente de seus deveres espirituais, e do seu papel na construção do tão sonhado estabelecimento do Reino de Deus na terra.
Notícia publicada na edição 36 do Jornal Bahá'í Brasil. Clique aqui para ver a versão completa do jornal.
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