* Por Rafael Shayani
Há 150 anos Bahá’u’lláh revelou à humanidade Sua missão como Mensageiro de Deus. A data ficou marcada na história e é comemorada anualmente pelos bahá’ís ao redor do mundo. Os doze dias são conhecidos como Festival do Ridván, a que Bahá’u’lláh chamou de “o Festival dos Festivais”, considerada a mais importante celebração para a Comunidade Bahá’í.
O mais recente Manifestante de Deus trouxe uma mensagem de paz e fraternidade, fundamentada nos conceitos da unidade de Deus, das religiões e da humanidade e da igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Os conceitos de que a alma não tem sexo, raça, etnia ou classe, elimina naturalmente todas as formas de preconceito . Além disso, Bahá’u’lláh ensinou que a Revelação Divina é contínua e progressiva, ou seja, todas as religiões são de origem divina e seus Fundadores, os grandes Manifestantes de Deus, renovam os Ensinamentos Divinos de tempos em tempos.
Nascido em Teerã, em 1817, filho de um ministro da corte persa, o Manifestante de Deus logo se sobressaiu pela elevada sabedoria e desapego das coisas materiais. Em 1844, conheceu a mensagem do Báb, precursor da Fé Bahá’í, que dizia que a humanidade deveria se preparar para a vinda de um novo Mensageiro de Deus, e passou a segui-Lo. As palavras do reformador despertaram alarme e inimizade entre os ortodoxos muçulmanos, o que provocou a perseguição de seus seguidores, sendo o próprio Báb vítima de diversos encarceramentos, deportações, interrogatórios em tribunais, açoitamento e indignidades, que culminaram com seu martírio em 1850.
Bahá'ú'lláh passou a vida perseguido por defender esses ideais de paz e fraternidade. Como fruto dos ataques que sofreu por parte do clero de Sua época, foi exilado em 1853 para o Iraque. Dez anos depois, com a intensificação dessa oposição, o governo turco atendeu ao pedido do governo persa e baniu Bahá’u’lláh para Constantinopla. Antes de Sua partida, o Fundador da Fé Bahá'í recebeu vários de seus discípulos e admiradores em um jardim na capital iraquiana, onde havia sido estabelecido um acampamento. Lá, entre 21 de abril e 2 de maio de 1863, revelou Sua missão como o Manifestante da vontade de Deus, anunciado pelo Báb. Mais tarde esse local recebeu o nome de Jardim do Ridván (Paraíso), como é conhecido até hoje.
O Mensageiro de Deus então especificou o primeiro, o nono e o décimo segundo dias desse período para serem celebrados como datas sagradas, marcando, respectivamente, Sua chegada, a chegada de Sua família e Sua partida do jardim. Bahá'u'lláh descreveu o primeiro dia como o "Dia da suprema felicidade" e, em seguida, ele descreveu o Jardim do Ridván como “o ponto a partir do qual Deus derramou sobre toda a criação o esplendor de Seu nome, o Todo-Misericordioso".
A Revelação de Bahá’u’lláh compartilha ensinamentos capazes de impulsionar a humanidade para um novo estágio. O Manifestante de Deus concebeu um mundo unificado, onde a diversidade dos povos é a chave para promover uma sociedade plural e culturalmente rica. Da mesma forma que a cooperação é o princípio que governa o corpo humano, por meio da união de diferentes células dispostas em tecidos e órgãos, a civilização pode ser vista como o resultado de uma série de interações entre diversos povos e culturas, estreitamente integrados visando um propósito comum maior, de alcançar a paz mundial. Neste sentido, a prosperidade de cada indivíduo é alcançada plenamente pela busca do bem-estar de toda a humanidade.
Atualmente a Fé Bahá'í possui mais de 7 milhões de seguidores ao redor do mundo, sendo 65 mil residentes no Brasil. Os bahá’ís buscam colocar os Ensinamentos de Bahá’ú’lláh em prática por meio de ações sociais em todas as regiões do país, promovendo: reuniões devocionais abertas a participantes de todas as tradições religiosas; aulas de virtudes para crianças e programas de empoderamento de pré-jovens, destinados a adolescentes entre 11 e 15 anos, estabelecendo os pilares para a formação de um caráter nobre e reto e potencializando as capacidades dessa nova geração para servir à humanidade.
Na compreensão bahá'í, cabe a cada indivíduo que tenha reconhecido a importância desses Ensinamentos compartilhá-los com os que estão dispostos a contribuir para o emergir de uma nova civilização. Quanto mais fortes os laços de companheirismo e solidariedade, maior será o poder de construção e realização em todos os planos de atividade humana, conforme anunciou Bahá’u’lláh no Jardim do Ridván.
O mais recente Manifestante de Deus trouxe uma mensagem de paz e fraternidade, fundamentada nos conceitos da unidade de Deus, das religiões e da humanidade e da igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens. Os conceitos de que a alma não tem sexo, raça, etnia ou classe, elimina naturalmente todas as formas de preconceito . Além disso, Bahá’u’lláh ensinou que a Revelação Divina é contínua e progressiva, ou seja, todas as religiões são de origem divina e seus Fundadores, os grandes Manifestantes de Deus, renovam os Ensinamentos Divinos de tempos em tempos.
Nascido em Teerã, em 1817, filho de um ministro da corte persa, o Manifestante de Deus logo se sobressaiu pela elevada sabedoria e desapego das coisas materiais. Em 1844, conheceu a mensagem do Báb, precursor da Fé Bahá’í, que dizia que a humanidade deveria se preparar para a vinda de um novo Mensageiro de Deus, e passou a segui-Lo. As palavras do reformador despertaram alarme e inimizade entre os ortodoxos muçulmanos, o que provocou a perseguição de seus seguidores, sendo o próprio Báb vítima de diversos encarceramentos, deportações, interrogatórios em tribunais, açoitamento e indignidades, que culminaram com seu martírio em 1850.
Bahá'ú'lláh passou a vida perseguido por defender esses ideais de paz e fraternidade. Como fruto dos ataques que sofreu por parte do clero de Sua época, foi exilado em 1853 para o Iraque. Dez anos depois, com a intensificação dessa oposição, o governo turco atendeu ao pedido do governo persa e baniu Bahá’u’lláh para Constantinopla. Antes de Sua partida, o Fundador da Fé Bahá'í recebeu vários de seus discípulos e admiradores em um jardim na capital iraquiana, onde havia sido estabelecido um acampamento. Lá, entre 21 de abril e 2 de maio de 1863, revelou Sua missão como o Manifestante da vontade de Deus, anunciado pelo Báb. Mais tarde esse local recebeu o nome de Jardim do Ridván (Paraíso), como é conhecido até hoje.
O Mensageiro de Deus então especificou o primeiro, o nono e o décimo segundo dias desse período para serem celebrados como datas sagradas, marcando, respectivamente, Sua chegada, a chegada de Sua família e Sua partida do jardim. Bahá'u'lláh descreveu o primeiro dia como o "Dia da suprema felicidade" e, em seguida, ele descreveu o Jardim do Ridván como “o ponto a partir do qual Deus derramou sobre toda a criação o esplendor de Seu nome, o Todo-Misericordioso".
A Revelação de Bahá’u’lláh compartilha ensinamentos capazes de impulsionar a humanidade para um novo estágio. O Manifestante de Deus concebeu um mundo unificado, onde a diversidade dos povos é a chave para promover uma sociedade plural e culturalmente rica. Da mesma forma que a cooperação é o princípio que governa o corpo humano, por meio da união de diferentes células dispostas em tecidos e órgãos, a civilização pode ser vista como o resultado de uma série de interações entre diversos povos e culturas, estreitamente integrados visando um propósito comum maior, de alcançar a paz mundial. Neste sentido, a prosperidade de cada indivíduo é alcançada plenamente pela busca do bem-estar de toda a humanidade.
Atualmente a Fé Bahá'í possui mais de 7 milhões de seguidores ao redor do mundo, sendo 65 mil residentes no Brasil. Os bahá’ís buscam colocar os Ensinamentos de Bahá’ú’lláh em prática por meio de ações sociais em todas as regiões do país, promovendo: reuniões devocionais abertas a participantes de todas as tradições religiosas; aulas de virtudes para crianças e programas de empoderamento de pré-jovens, destinados a adolescentes entre 11 e 15 anos, estabelecendo os pilares para a formação de um caráter nobre e reto e potencializando as capacidades dessa nova geração para servir à humanidade.
Na compreensão bahá'í, cabe a cada indivíduo que tenha reconhecido a importância desses Ensinamentos compartilhá-los com os que estão dispostos a contribuir para o emergir de uma nova civilização. Quanto mais fortes os laços de companheirismo e solidariedade, maior será o poder de construção e realização em todos os planos de atividade humana, conforme anunciou Bahá’u’lláh no Jardim do Ridván.
* Rafael Amaral Shayani é professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília, pesquisador de fontes renováveis de energia e membro da Comunidade Bahá'í do Brasil.
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