As manifestações pacíficas em São Paulo, Brasília e Goiânia, no dia 4 de fevereiro, reuniu centenas de pessoas para chamar a atenção das autoridades brasileiras à situação das lideranças bahá’ís presas no Irã. Os movimentos foram uma iniciativa da URI (United Religions Initiative) e teve a participação de autoridades políticas, representantes das diversas religiões e entidades ligadas aos direitos humanos. Também sensibilizados, o Grupo de Diálogo Inter-Religioso (G.D.I) enviou carta ao Presidente do Brasil e ao Ministro das Relações Exteriores pedindo providências para o caso.
São Paulo
A manifestação na UMAPAZ reuniu mais de 200 pessoas em protesto às injustiças cometidas no Irã contra a comunidade bahá'í. Flavio Rassekh, representante da comunidade bahá’í em São Paulo, abriu o evento saudando aos convidados e chamando-os à mesa para explicar o simbolismo da árvore de Laranjeira do Bab, contar brevemente a história do martírio e destruição da sua casa pelas forças do Governo Iraniano no século XIX. A semente que deu origem à árvore no Brasil foi trazida em 2008 da laranjeira plantada no quintal do Bab em Shiraz, no Irã.
Estavam presentes o Secretário do Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Jorge, o ex-Ministro Luiz Gushiken, Reverendo Elias da United Religions Initiative, Deputado Walter Feldman (PSDB), Lia Bergman da Bnai Brith, Lia Diskin da Palas Athena e Eduardo Piva do Instituto Edson Neri. Os convidados defenderam não só as sete lideranças presas no Irã, mas toda a comunidade bahá'í daquele país, e exigiram que o governo brasileiro tomasse posição quanto às violações de direitos humanos e que também pedisse o acesso de observadores internacionais para acompanhar os julgamentos.
O Reverendo Elias defendeu a união de todas as religiões e o fim da violência por motivação religiosa, todos levantaram de mãos dadas para fazer um minuto de silêncio em honra aos amigos bahá'ís. Após as apresentações e discursos, o Xamã Cyro Leão foi convidado a soar o seu tambor enquanto os líderes religiosos e políticos caminhavam em direção do jardim do Lotus, onde está a laranjeira do Bab, acompanhados das 200 pessoas em silêncio e reverência. Um bahá’í membro da comunidade de Mogi Guaçu foi convidado a fazer uma oração ao lado da árvore.
Para registrar o momento junto aos líderes religiosos e políticos, o Secretário Eduardo Jorge foi fotografado ao lado da árvore segurando o banner com a foto dos bahá’ís presos.
Brasília
Em Brasília o apelo para que o governo brasileiro interceda foi feito por meio de uma carta endereçada ao Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. A carta foi entregue à Ministra Gláucia Gaush no Itamaraty pelo coordenador da URI em Brasília, Elianildo da Silva Nascimento, Everardo de Aguiar Lopes da Comissão de Direitos Humanos do Conic, e Iberê Lopes do Conselho Nacional da Umbanda no Brasil. Em seguida teve início a vigília de oração com todos em círculo.
Estavam presentes representantes das religiões budista, cristã, judaica, hindu, islâmica, das tradições indígenas e religiões de matriz africana, além de entidades ligadas aos direitos humanos, membros da sociedade civil e assessores de parlamentares. Cada representante de uma religião fez uma oração e manifestou preocupação com os bahá’ís presos no Irã e a situação de desrespeito aos direitos humanos no país, principalmente no que tange à liberdade de fé religiosa.
Para o assessor da senadora Fátima Cleide, Ronald Pinto, há uma preocupação profunda para que os direitos humanos sejam respeitados em todo o mundo: “Independente da origem das religiões, conforme quer hoje discutir o regime iraniano, é importante que todos tenham condições de professar aquilo em que acreditam”, afirma.
Franciso Aires, representante do Fórum de Líderes Religiosos do Distrito Federal e Entorno (FOAFRO), menciona a liberdade religiosa como a identidade espiritual das pessoas, que tem que ser garantida. Ao final das orações, Iradj Eghrari, representante da Comunidade Bahá’í no Brasil, lembrou que não há intolerância nos princípios da Fé Islâmica, mas na forma como as autoridades iranianas se utilizam de uma interpretação equivocada da religião como instrumento de opressão.
Goiânia
Em Goiânia cerca de 50 pessoas participaram do Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã, coordenado pelo Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia sob a iniciativa do assessor José Eduardo Silva, da Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial (ASPPIR), onde foi realizado o evento. O assessor falou da importância da caminhada em prol da defesa dos direitos humanos e deste ato de humanidade em favor dos bahá’ís no Irã. A representante da Comunidade Bahá’í em Goiânia, Catarina Cavalcante de Jesus, acrescentou ao discurso a consciência dos direitos humanos sob os princípios da Fé Bahá’í.
Na ocasião a Dra. Gildeneide dos Passos Freire, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/GO, discursou em favor dos bahá’ís e preparou uma carta oficial de repúdio a essas prisões, em que solicita a liberdade dos presos. A carta será entregue ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiás, Dr. Alexandre Prudente Marques, para que seja condizida ao presidente Lula e para que este a entregue ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A carta também foi assinada por representantes de várias instituições ligadas aos direitos humanos em Goiânia e no estado de Goiás.
A reunião encerrou-se com a palavra de Genivalda Cravo, representante da URI Nacional e membro fundadora da URI de Goiás, que lembrou o fato das religiões de matrizes africanas no Brasil também serem discriminados em nosso país. Participaram da coordenação e apoiaram também a iniciativa, entidades ligadas aos direitos humanos, representantes religiosos e membros da sociedade civil goiana.
Uma lista de assinaturas de instituições e pessoas da sociedade civil em defesa dos bahá’ís presos no Irã será anexada aos documentos que serão enviados para a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, para o Parlamento Mundial da Paz e outros órgãos de direitos humanos.
São Paulo
A manifestação na UMAPAZ reuniu mais de 200 pessoas em protesto às injustiças cometidas no Irã contra a comunidade bahá'í. Flavio Rassekh, representante da comunidade bahá’í em São Paulo, abriu o evento saudando aos convidados e chamando-os à mesa para explicar o simbolismo da árvore de Laranjeira do Bab, contar brevemente a história do martírio e destruição da sua casa pelas forças do Governo Iraniano no século XIX. A semente que deu origem à árvore no Brasil foi trazida em 2008 da laranjeira plantada no quintal do Bab em Shiraz, no Irã.
Estavam presentes o Secretário do Meio Ambiente de São Paulo Eduardo Jorge, o ex-Ministro Luiz Gushiken, Reverendo Elias da United Religions Initiative, Deputado Walter Feldman (PSDB), Lia Bergman da Bnai Brith, Lia Diskin da Palas Athena e Eduardo Piva do Instituto Edson Neri. Os convidados defenderam não só as sete lideranças presas no Irã, mas toda a comunidade bahá'í daquele país, e exigiram que o governo brasileiro tomasse posição quanto às violações de direitos humanos e que também pedisse o acesso de observadores internacionais para acompanhar os julgamentos.
O Reverendo Elias defendeu a união de todas as religiões e o fim da violência por motivação religiosa, todos levantaram de mãos dadas para fazer um minuto de silêncio em honra aos amigos bahá'ís. Após as apresentações e discursos, o Xamã Cyro Leão foi convidado a soar o seu tambor enquanto os líderes religiosos e políticos caminhavam em direção do jardim do Lotus, onde está a laranjeira do Bab, acompanhados das 200 pessoas em silêncio e reverência. Um bahá’í membro da comunidade de Mogi Guaçu foi convidado a fazer uma oração ao lado da árvore.
Para registrar o momento junto aos líderes religiosos e políticos, o Secretário Eduardo Jorge foi fotografado ao lado da árvore segurando o banner com a foto dos bahá’ís presos.
Brasília
Em Brasília o apelo para que o governo brasileiro interceda foi feito por meio de uma carta endereçada ao Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. A carta foi entregue à Ministra Gláucia Gaush no Itamaraty pelo coordenador da URI em Brasília, Elianildo da Silva Nascimento, Everardo de Aguiar Lopes da Comissão de Direitos Humanos do Conic, e Iberê Lopes do Conselho Nacional da Umbanda no Brasil. Em seguida teve início a vigília de oração com todos em círculo.
Estavam presentes representantes das religiões budista, cristã, judaica, hindu, islâmica, das tradições indígenas e religiões de matriz africana, além de entidades ligadas aos direitos humanos, membros da sociedade civil e assessores de parlamentares. Cada representante de uma religião fez uma oração e manifestou preocupação com os bahá’ís presos no Irã e a situação de desrespeito aos direitos humanos no país, principalmente no que tange à liberdade de fé religiosa.
Para o assessor da senadora Fátima Cleide, Ronald Pinto, há uma preocupação profunda para que os direitos humanos sejam respeitados em todo o mundo: “Independente da origem das religiões, conforme quer hoje discutir o regime iraniano, é importante que todos tenham condições de professar aquilo em que acreditam”, afirma.
Franciso Aires, representante do Fórum de Líderes Religiosos do Distrito Federal e Entorno (FOAFRO), menciona a liberdade religiosa como a identidade espiritual das pessoas, que tem que ser garantida. Ao final das orações, Iradj Eghrari, representante da Comunidade Bahá’í no Brasil, lembrou que não há intolerância nos princípios da Fé Islâmica, mas na forma como as autoridades iranianas se utilizam de uma interpretação equivocada da religião como instrumento de opressão.
Goiânia
Em Goiânia cerca de 50 pessoas participaram do Ato Público de Solidariedade pela Vida dos Bahá’ís Presos no Irã, coordenado pelo Grupo de Trabalho pela Paz da Prefeitura de Goiânia sob a iniciativa do assessor José Eduardo Silva, da Assessoria Especial de Políticas para Igualdade Racial (ASPPIR), onde foi realizado o evento. O assessor falou da importância da caminhada em prol da defesa dos direitos humanos e deste ato de humanidade em favor dos bahá’ís no Irã. A representante da Comunidade Bahá’í em Goiânia, Catarina Cavalcante de Jesus, acrescentou ao discurso a consciência dos direitos humanos sob os princípios da Fé Bahá’í.
Na ocasião a Dra. Gildeneide dos Passos Freire, da Comissão de Direitos Humanos da OAB/GO, discursou em favor dos bahá’ís e preparou uma carta oficial de repúdio a essas prisões, em que solicita a liberdade dos presos. A carta será entregue ao Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiás, Dr. Alexandre Prudente Marques, para que seja condizida ao presidente Lula e para que este a entregue ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. A carta também foi assinada por representantes de várias instituições ligadas aos direitos humanos em Goiânia e no estado de Goiás.
A reunião encerrou-se com a palavra de Genivalda Cravo, representante da URI Nacional e membro fundadora da URI de Goiás, que lembrou o fato das religiões de matrizes africanas no Brasil também serem discriminados em nosso país. Participaram da coordenação e apoiaram também a iniciativa, entidades ligadas aos direitos humanos, representantes religiosos e membros da sociedade civil goiana.
Uma lista de assinaturas de instituições e pessoas da sociedade civil em defesa dos bahá’ís presos no Irã será anexada aos documentos que serão enviados para a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Goiânia, para o Parlamento Mundial da Paz e outros órgãos de direitos humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário