Em uma entrevista ao jornal Estadão a advogada iraniana fala sobre a situação atual do Irã, a relação do país com o Brasil e a violação dos direitos humanos em sua terra, motivo pelo qual está refugiada com sua família na Alemanha desde as eleições presidenciais que levaram Ahmadinejad ao segundo mandato, em junho do ano passado. Ebadi fala também do julgamento das sete lideranças bahá'ís e de seu trabalho na defesa de presos políticos e mulheres contra decisões da Justiça, dominada pelos aiatolás.Ela foi a primeira mulher muçulmana a receber um Nobel da Paz - o primeiro concedido a um iraniano -, um reconhecimento por seu trabalho na defesa dos direitos humanos sob um regime que triunfou com sua ajuda e, mais tarde, quase lhe tirou a vida. "O Nobel serviu para mim como um escudo de proteção. Mas ainda tentam me calar, ameaçando meus parentes e colegas de trabalho". Em entrevista ao Estado, por telefone, Ebadi relata a situação no Irã, seis meses após as eleições, e pede aos brasileiros que "ouçam a voz dos iranianos".
A matéria pode ser lida também na "Seleção Diária de Notícias Nacionais" do site do Ministério das Relações Exteriores acessando os links abaixo:
'Lula não deveria se unir a governos criminosos', diz Nobel da Paz iraniana
Bahais podem ser condenados à morte no Irã






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