13/07/2009 - 18h38
Leia o discurso na íntegra na página da Agência Senado
Ao comentar matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (13), questionando a postura adotada pelo Brasil em relação a violações de direitos humanos em outros países, o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) cobrou do Itamaraty a adoção de posições mais firmes em defesa de direitos humanos em todo o mundo.
Mesquita Júnior disse que o Brasil não pode ser condescendente com países que desrespeitem direitos humanos somente porque precisa de apoio para se tornar membro do Conselho Permanente de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
- O Brasil pretende com toda justiça integrar o Conselho Permanente da ONU, e por isso, precisa de votos, precisa convencer as nações, mas não pode fazê-lo em prejuízo de questões que nós julgamos questões de princípio. Direitos humanos ninguém negocia não dá para ser omisso - disse.
Segundo a reportagem publicada pelo Estado de S. Paulo, o Brasil teria alterado sua política de direitos humanos durante o governo Lula, omitindo-se em relação a casos de violações ocorridos em países como Sudão, República Democrática do Gongo, Irã, China e Coréia do Norte.
Bahá'ís
Mesquita Júnior manifestou ainda sua solidariedade a membros da religião Bahá'i presos no Irã sob a acusação de "realizarem corrupção na Terra". A Comunidade Bahá'í é uma entidade não governamental presente atualmente em 188 países, inclusive no Brasil. Os membros da seita são reconhecidos por estabelecer projetos de desenvolvimento econômico e social, sobretudo nas áreas de direitos humanos e promoção da igualdade.
Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), referindo-se a voto de solidariedade aprovado pela Comissão de Relações Exteriores (CRE) aos membros da seita Bahá'í presos no Irã, defendeu o direito à liberdade de crença em todos os países do mundo.
- Os Bahá'ís, não importa sejam tratados como religião ou como seita, merecem respeito, merecem liberdade e, sobretudo, merecem a vida - afirmou Cristovam.
Mesquita Júnior disse que o Brasil não pode ser condescendente com países que desrespeitem direitos humanos somente porque precisa de apoio para se tornar membro do Conselho Permanente de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
- O Brasil pretende com toda justiça integrar o Conselho Permanente da ONU, e por isso, precisa de votos, precisa convencer as nações, mas não pode fazê-lo em prejuízo de questões que nós julgamos questões de princípio. Direitos humanos ninguém negocia não dá para ser omisso - disse.
Segundo a reportagem publicada pelo Estado de S. Paulo, o Brasil teria alterado sua política de direitos humanos durante o governo Lula, omitindo-se em relação a casos de violações ocorridos em países como Sudão, República Democrática do Gongo, Irã, China e Coréia do Norte.
Bahá'ís
Mesquita Júnior manifestou ainda sua solidariedade a membros da religião Bahá'i presos no Irã sob a acusação de "realizarem corrupção na Terra". A Comunidade Bahá'í é uma entidade não governamental presente atualmente em 188 países, inclusive no Brasil. Os membros da seita são reconhecidos por estabelecer projetos de desenvolvimento econômico e social, sobretudo nas áreas de direitos humanos e promoção da igualdade.
Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), referindo-se a voto de solidariedade aprovado pela Comissão de Relações Exteriores (CRE) aos membros da seita Bahá'í presos no Irã, defendeu o direito à liberdade de crença em todos os países do mundo.
- Os Bahá'ís, não importa sejam tratados como religião ou como seita, merecem respeito, merecem liberdade e, sobretudo, merecem a vida - afirmou Cristovam.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Nenhum comentário:
Postar um comentário