Os sete foram presos no segundo trimestre de 2008 e tem sido mantidos detidos por mais de um ano sem nenhuma acusação formal ou acesso a seus advogados. Relatos da mídia oficial iraniana têm colocado que os bahá'ís serão acusados de “espionagem para Israel, insulto a santidades religiosas e propaganda contra a República Islâmica”.
Aparentemente, o julgamento está agendado para ocorrer sob a Vara 28 da Corte Revolucionária. É a mesma vara sob a qual a jornalista irano-americana Roxana Saberi foi recentemente condenada por espionagem e sentenciada a 8 anos de prisão. Posteriormente, ela foi libertada – mas somente após o apelo internacional diante da clara politização do caso e dos procedimentos legais claramente injustos.
"Estes sete indivíduos estão enfrentando acusações completamente falsas”, afirmou Bani Dugal, a principal representante da Comunidade Internacional Bahá'í para as Nações Unidas. "Eles – assim como os cerca de 30 outros bahá'ís atualmente presos no Irã – são inocentes de qualquer crime e encontram-se detidos exclusivamente com base em suas crenças religiosas”.
Segundo Iradj Roberto Eghrari, representante da Comunidade Bahá'í do Brasil, os cerca de 70 mil bahá'ís brasileiros vêm acompanhando o caso com extrema preocupação. “As acusações colocadas contra os sete bahá'ís presos em Teerã são as mesmas que levaram à execução das lideranças bahá'ís logo após a Revolução Islâmica de 1979. Não podemos ficar silentes e deixar a história se repetir.”
Para ler o original deste artigo na página do Bahá'í World News Service (em inglês), acesse http://news.bahai.org/story/719
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