Nova Iorque (27 de agosto de 2008) – Três bahá'ís atualmente aprisionados no Yemen estão diante da possibilidade de iminente deportação ao Irã, onde os bahá'ís são internsamente perseguidos e onde provavelmente enfrentariam prisão ou tortura.
“Estamos seriamente preocupados com a sorte desses três bahá'ís, que estão sendo mantidos presos sem acusações, num caso claramente baseado em perseguição religiosa”, disse Iradj Roberto Eghrari, representante da Comunidade Bahá'í do Brasil.
“Embora os três vivam no Yemen há mais de 25 anos, seus passaportes são iranianos. Acreditamos que o governo do Yemen pode estar planejando deportá-los para o Irã, onde o governo promove uma campanha sistemática contra os bahá'ís.
“Ao mesmo tempo em que clamamos por sua soltura imediata, nossa principal preocupação hoje é pedir ao governo do Yemen que resista a qualquer ímpeto de deportar esses três bahá'ís ao Irã – ou a qualquer outro país. A deportação de três indivíduos que possuem trabalhos e famílias bem estabelecidas para qualquer país que seja, por causa de sua crença religiosa, seria grosseiramente injusto. Mas deportá-los ao Irã, onde podem enfrentar tortura, seria uma clara violação da legislação internacional de direitos humanos”, disse Eghrari.
Os três bahá'ís oriundos do Irã presos são o Sr. Zia'u'llah Pourahmari, Sr. Keyvan Qadari e Sr. Behrooz Rohani. Os três bahá'ís de origem iraniana todos têm negócios bem sucedidos no Yemen, e suas famílias estão bem estabelecidas naquele país.
Um quarto bahá'í também preso, o Sr. Sayfi Ibrahim Sayfi, está diante da possibilidade de ser deportado ao Iraque. As prisões foram realizadas claramente por causa de sua crença e prática da Fé Bahá'í.
A detenção ocorreu na capital, Sana'a, na noite de 20 de junho de 2008, quando cerca de 20 oficiais de segurança armados atacaram várias casas de bahá'ís. Durante os ataques, documentos, CDs, fotografias e um computador foram também confiscados.
Embora não tenha havido qualquer acusação formal, oficiais do governo indicaram que os bahá'ís foram detidos sob a suspeita de realizar “proselitismo” contra a legislação Yemenita; os bahá'ís negam esta acusação.
Desde a detenção destes indivíduos, a Comunidade Internacional Bahá'í vem trabalhando por meio de canais diplomáticos para obter sua libertação.
“Nossa esperança tem sido conseguir evitar que este caso se torne uma grande questão de direitos humanos à sombra da perseguição religiosa. A deportação ao Irã certamente seria um motivo para preocupação internacional. Além disto, não condiziria com o histórico do governo do Yemen em questões de direitos humanos.
Sob a legislação internacional acerca da liberdade religiosa, não há dúvida de que os bahá'ís – e qualquer outro grupo no Yemen – devem ser livres para praticar sua fé. Enquanto a situação ainda está se desenrolando, seja no Yemen ou em outro lugar, defendemos o direito dos bahá'ís de praticarem sua religião em todos os aspectos, sem temor de serem forçados a deixar o país que adotaram”, disse Eghrari.
Há aproximadamente 250 bahá'ís registrados no Yemen, e a comunidade tem gozado de relativa liberdade para seus membros praticarem com tranquilidade sua fé.
“Estamos seriamente preocupados com a sorte desses três bahá'ís, que estão sendo mantidos presos sem acusações, num caso claramente baseado em perseguição religiosa”, disse Iradj Roberto Eghrari, representante da Comunidade Bahá'í do Brasil.
“Embora os três vivam no Yemen há mais de 25 anos, seus passaportes são iranianos. Acreditamos que o governo do Yemen pode estar planejando deportá-los para o Irã, onde o governo promove uma campanha sistemática contra os bahá'ís.
“Ao mesmo tempo em que clamamos por sua soltura imediata, nossa principal preocupação hoje é pedir ao governo do Yemen que resista a qualquer ímpeto de deportar esses três bahá'ís ao Irã – ou a qualquer outro país. A deportação de três indivíduos que possuem trabalhos e famílias bem estabelecidas para qualquer país que seja, por causa de sua crença religiosa, seria grosseiramente injusto. Mas deportá-los ao Irã, onde podem enfrentar tortura, seria uma clara violação da legislação internacional de direitos humanos”, disse Eghrari.
Os três bahá'ís oriundos do Irã presos são o Sr. Zia'u'llah Pourahmari, Sr. Keyvan Qadari e Sr. Behrooz Rohani. Os três bahá'ís de origem iraniana todos têm negócios bem sucedidos no Yemen, e suas famílias estão bem estabelecidas naquele país.
Um quarto bahá'í também preso, o Sr. Sayfi Ibrahim Sayfi, está diante da possibilidade de ser deportado ao Iraque. As prisões foram realizadas claramente por causa de sua crença e prática da Fé Bahá'í.
A detenção ocorreu na capital, Sana'a, na noite de 20 de junho de 2008, quando cerca de 20 oficiais de segurança armados atacaram várias casas de bahá'ís. Durante os ataques, documentos, CDs, fotografias e um computador foram também confiscados.
Embora não tenha havido qualquer acusação formal, oficiais do governo indicaram que os bahá'ís foram detidos sob a suspeita de realizar “proselitismo” contra a legislação Yemenita; os bahá'ís negam esta acusação.
Desde a detenção destes indivíduos, a Comunidade Internacional Bahá'í vem trabalhando por meio de canais diplomáticos para obter sua libertação.
“Nossa esperança tem sido conseguir evitar que este caso se torne uma grande questão de direitos humanos à sombra da perseguição religiosa. A deportação ao Irã certamente seria um motivo para preocupação internacional. Além disto, não condiziria com o histórico do governo do Yemen em questões de direitos humanos.
Sob a legislação internacional acerca da liberdade religiosa, não há dúvida de que os bahá'ís – e qualquer outro grupo no Yemen – devem ser livres para praticar sua fé. Enquanto a situação ainda está se desenrolando, seja no Yemen ou em outro lugar, defendemos o direito dos bahá'ís de praticarem sua religião em todos os aspectos, sem temor de serem forçados a deixar o país que adotaram”, disse Eghrari.
Há aproximadamente 250 bahá'ís registrados no Yemen, e a comunidade tem gozado de relativa liberdade para seus membros praticarem com tranquilidade sua fé.
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